Categoria: <span>Poemas e Crônicas</span>

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Pérola Negra, uma aula na avenida
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Pérola Negra, uma aula na avenida

Pérola Negra Em negrito, algumas estrofes do samba-enredo. Uma aula de arte, história, geografia, não faltou matemática, nem gramática, não faltou poesia. Foi assim, que neste sábado fiquei ligado ao carnaval de São Paulo, vidrado na tela da TV e uma aula bem diferente. No carnaval  se aprende, muito do que não se vê numa...

O SHOW RURAL
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O SHOW RURAL

Dia 31 passado, domingo, acordei bem cedo, às 3h da madrugada para deixar as minhas obrigações pessoais arrumadas para a semana. Saí de carro de Ariquemes à Porto Velho às 6 h. Chovia fino e o limpador de para-brisas trabalhou sem parar. Parei por 15 minutos em Itapuã para visitar Joaquim e Vandira . Em...

A arte de perder (Elizabeth Bishop)
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A arte de perder (Elizabeth Bishop)

A arte de perder não é nenhum mistério tantas coisas contém em si o acidente de perdê-las, que perder não é nada sério. Perca um pouco a cada dia. Aceite austero, a chave perdida, a hora gasta bestamente. A arte de perder não é nenhum mistério. Depois perca mais rápido, com mais critério: lugares, nomes,...

Um passeio inusitado
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Um passeio inusitado

Vida agitada, ano a ano sem descanso, chegou o momento para sair um pouco, fugir da rotina, caçar paisagens novas, conversas novas, fazer uma faxina na cabeça. O dilema onde encontrar este paraíso? Pensei em pescaria no Guaporé, uma praia de litoral, Pousada do Rio Quente, um hotel de floresta e lugares assim deslumbrantes. Ou...

A CAROCHA, BOMBA E A BOLA
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A CAROCHA, BOMBA E A BOLA

Capa de chuva era raridade no sertão. Quando menino via apenas fazendeiros usando as de borracha na garupa do burro. Os vaqueiros e guias de tropas usavam “carocha” no meio da cangalha ou atada às costas. Por pouco não chorei na Paulista com bombas de gás lacrimogêneo, ia subindo a grande avenida dia 12 passado,...

MATOPIBA: O Homem cavalgando o tempo
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MATOPIBA: O Homem cavalgando o tempo

MATOPIBA é MATOPIBA. No dicionário não tem. Não tinha há 60 anos e nem em 50. Veio depois MATOPIBA. Ali no MATOPIBA tudo era igual. Tudo se misturava na mesma coisa. Não havia cerca que dividia MATOPIBA. Porque eram terras ermas. O sertão do sertão, o mais profundo deles. E o homem estava por lá,...

O TEMPO (poesia de Carlos Drummond de Andrade)
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O TEMPO (poesia de Carlos Drummond de Andrade)

O Tempo “Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um individuo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa...

Cada qual com sua justiça
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Cada qual com sua justiça

Os dois,  além de amigos,  foram pioneiros de Ariquemes, posso dizer, gente boa. A situação faz o homem e o ambiente muda a razão e o pensamento. O João e o Joaquim se meteram no Garimpo de Bom Futuro, na febre da cassiterita dos anos 80.  Bom Futuro era montanha de cassiterita. A notícia correu...

LOURENÇO não acreditava em choque elétrico
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LOURENÇO não acreditava em choque elétrico

Lourenço chegou tardio à Escola em Dianópolis (Tocantins), era o mais velho dos irmãos: Lourenço, Benedito, Alonso chegaram brutos demais. Nada conheciam de cidade, nem rádio, nem alto-falante, nem missa com igreja cheia, nem procissão de São José, nunca tinham confessado e nem feito primeira comunhão. Todos eram pagãos. Foi criado na fazenda, onde tios...