Papos, discursos, ditos e não ditos

Papos, discursos, ditos e não ditos

Já vi Jeferson Peres (ex-Senador do Amazonas) desiludido, dizer que nada tinha mais a fazer no Senado. Até mesmo Pedro Simon – ter seu desencanto, depois de tanto lutar. Darcy Ribeiro não ficou atrás, nesta senda de amor à pátria e querer mudar o presente e o futuro.

E nada acontecer.

Acho que há muitas forças neste universo chamado Brasil, com direções e sentidos diferentes. Que vão se anulando. Noite do dia 28 de dezembro passado, Fátima Gaviolli me ligou expressando desilusão, que as coisas estão se desmantelando no Estado. O feito sendo desfeito.

Ano 2020 foi terrível para o homem. Eu que já vivi muitas décadas, dos anos sessenta para cá fui tomando consciência dos acontecimentos. E registrando.  Fico reparando, mais décadas perdidas que ganhadas. Temos celulares às mãos. Como se o celular fosse solução para tudo.

As escolas paradas. FUNDEB aprovado. Mais dinheiro para a educação. Também, não será solução. Porque esta política nunca foi prioridade. E vejo que também não será, agora. O passado nos renega.

E o futuro? – o bem distante, é animador. Esperançoso. Como deve sentir todo cidadão. O futuro do presente, o quase imediato, não sei não. Eu só confio na educação de qualidade para todos, como a grande reforma a ser definida. Sem ela não haverá flores e nem frutos. Enquanto isto, a fila de desiludidos aumenta. E a esperança, o que farei com ela?

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