MARINHA DO BRASIL –  Capitania Fluvial em Porto Velho ganha duas camionetes, uma moto aquática e tem promessa de outros veículos para 2024

MARINHA DO BRASIL – Capitania Fluvial em Porto Velho ganha duas camionetes, uma moto aquática e tem promessa de outros veículos para 2024

A abrangência da atuação da Marinha do Brasil na Amazônia Ocidental Brasileira sensibilizou hoje, 26, o senador Confúcio Moura (MDB-RO). Ao entregar duas camionetes Mitsubishi L200 Triton GL à Capitania Fluvial, fruto de emenda parlamentar no valor de R$ 700 mil, ele acenou com a possibilidade de indicar novos veículos e equipamentos para o Orçamento Geral da União de 2024.

A Capitania faz em média nove fiscalizações diárias no porto do Rio Madeira e totaliza por ano três mil inspeções navais e abordagens a embarcações. No mês de novembro próximo irá receber uma moto aquática.

A salvaguarda da vida humana nos rios da região e o controle da poluição hídrica são os principais beneficiados com os novos equipamentos.

“Tive a felicidade de receber esses novos equipamentos reivindicados no comando anterior; tenha certeza, senador, iremos zelar muito bem por eles”, disse o comandante da Capitania, Capitão de Fragata Matheus de Athaídes.

Segundo o comandante, a sociedade ganha com a modernização da frota, enquanto a Capitania cumpre a sua missão constitucional dentro e fora de Rondônia.

“Eu saúdo o Capitão Matheus e me sinto até envaidecido com este ato (o efetivo reunido para receber os veículos); é uma satisfação, porque a nossa conversa vem desde o ano passado e hoje antevemos a aquisição de novos barcos”, disse o senador Confúcio Moura.

O parlamentar colocou-se à disposição da Capitania para indicar novos equipamentos no conjunto de emendas parlamentares ao Orçamento Geral de 2024. “Sei da importância da Marinha do Brasil: ela é faz nas águas o papel que o Detran executa nas cidades, tendo alta responsabilidade perante a Nação ao patrulhar seus rios”, disse Confúcio.

A jurisdição da Capitania abrange 74 municípios, a maioria em Rondônia, e ainda: Humaitá (Sul do Amazonas), Boca do Acre (AM), e Rio Branco (AC); ao todo, 18 municípios fora de sua sede.

“São lugares onde o Estado tem dificuldade de chegar e sem tanta constância; e a Marinha do Brasil marca sua presença oferecendo também o acesso à profissão a qualquer pessoa habilitada, e assim contribui para o desenvolvimento social”, disse o Capitão Matheus de Athaides.

Em outubro de 2019, o 9º Distrito Naval elevou a antiga Delegacia a Capitania Fluvial, que funciona nas mesmas instalações, na Rua Henrique Dias nº 395, Centro de Porto Velho.

Segundo informou o comandante, futuramente a sede mudará de lugar, podendo funcionar ainda mais próxima do Rio Madeira.

Responsável pela extensão do rio Madeira [o maior afluente da margem direita do rio Amazonas], a Capitania Fluvial de Porto Velho possui área de atuação de 658,5 mil km² extrapolando os limites de Porto Velho. Desde 1º de outubro de 2019, pela Portaria nº 281 assinada pelo Comandante da Marinha do Brasil, a Capitania passou a subordinar as agências de Guajará-Mirim, Boca do Acre (AM) e Humaitá (AM).

Além de fiscalizar cotidianamente os rios sob sua jurisdição, a Capitania Fluvial em Porto Velho inscreve e vistoria embarcações, e ao mesmo tempo forma tripulantes profissionais por meio de cursos e concursos públicos.

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