Brasília – Recebi a informação do meu assessor da Comissão de Serviços e Infraestrutura do Senado (CI), Miguel de Souza, que o processo licitatório para a construção da ponte binacional Brasil-Bolívia em Guajará-Mirim foi concluído pelo Ministério dos Transportes, sem nenhuma intercorrência.
O conglomerado vencedor foi o Consórcio Gaspar-Arteleste, que ofereceu proposta com deságio de 2,0% do valor sugerido pelo governo. Com isso, o valor da obra ficará em R$ 421,4 milhões. Com o término desta fase, uma das mais emblemática, inicia-se, de fato, o resgate de uma dívida histórica do Brasil para com o desenvolvimento de Rondônia e o norte do país.
Agora, cuidaremos para que os dois municípios às margens do Guaporé (Guajará-Mirim e Guayramerín) se organizem para tirar proveito das obras, criando condições para que seus trabalhadores(as), empresários(as) e o mercado local possam se apropriar dos benefícios trazidos pela empreitada.
Como em todo evento desta magnitude, sob o comando das duas administrações municipais, temos que pensar em estratégias de mitigação de potenciais impactos negativos. A demanda por serviços médicos será aumentada, medidas de segurança deverão ser tomadas, qualificação de mão de obra urge ser providenciada e, sobretudo, a oferta de serviços sociais deve ser ampliada.
Nada que não possamos dar conta. Se assim fizermos, ao final não teremos apenas uma obra de concreto, e sim sociedades mais ricas e organizadas.
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