Primeira sessão on-line no mundo aconteceu de maneira brilhante, disse senador Confúcio Moura
Brasília – O Senado Federal realizou nesta sexta-feira (20), a primeira votação remota nos 196 anos de história e aprovou, por unanimidade, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL 88/2020), reconhecendo que o país está em estado de calamidade pública, em razão da pandemia causada pelo novo coronavírus.
O senador Confúcio Moura (MDB) explicou que a medida adotada pela votação a distância foi uma resposta rápida do Senado Federal, que se empenhou para realizar a votação on-line. Segundo ele, essa modalidade foi necessária diante da pandemia e o Congresso agiu rapidamente para autorizar liberação de dinheiro ao Ministério da Saúde.
“Vamos votar o que for necessário, sem precisar estar aglomerado”, disse o parlamentar, referindo-se ao prédio do Senado, que é um ambiente fechado e praticamente não há circulação de ar. “A necessidade fez com que a coisa saísse a toque de caixa. Em três dias a Mesa Diretora colocou tudo em prática, mobilizou o Prodasen (Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado) e todos os técnicos para que a votação pudesse acontecer. Nós, o parlamento, estamos à frente, produzindo pelo voto o reconhecimento da calamidade pública. Não vamos deixar faltar dinheiro para a saúde. De jeito nenhum”, afirmou.
A aprovação do projeto de calamidade púbica brasileira para o enfrentamento do coronavirus foi extremamente importante porque irá flexibilizar os ajustes de contas, ajuste fiscal, de gastos públicos e uma série de coisas, disse Confúcio Moura. “Vamos trabalhar para que essa doença não mate o nosso povo, não dizime os nossos comerciantes, que estão de portas fechadas por esse Brasil a fora”, enfatizou.
Confúcio lamentou o contágio do presidente da Casa, David Alcolumbre, e de outros colegas parlamentares e destacou que a tecnologia do voto on-line do Senado Federal é um avanço fantástico. “Estão todos de parabéns! Estou entusiasmado porque é história. Estamos marcando um momento emblemático, que daqui a pouco vira uma rotina. Mas hoje é novidade”, concluiu.
Fotos: Assesoria/AgênciaSenado
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