Confúcio propõe ao ministro da Economia consolidar projeto educacional para atender famílias de baixa renda

Confúcio propõe ao ministro da Economia consolidar projeto educacional para atender famílias de baixa renda

A sugestão é criar um “Pronampe tecnológico” para atender filhos de beneficiários do Bolsa Família, que estão no CadÚnico do Governo Federal

Durante audiência pública realizada nesta terça-feira (01) pela comissão mista do Congresso Nacional que analisa os gastos do governo relacionados à pandemia, o senador Confúcio Moura (MDB-RO), disse ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que é necessário buscar uma alternativa para atender estudantes filhos de famílias pobres, para que eles possam ter um computador, tablet, celular ou um chip de internet para acompanhar as aulas no ano que vem

Com o fechamento das escolas e com as aulas remotas criadas experimentalmente por cada estado da federação, Confúcio Moura afirmou que um percentual elevado dos alunos não tem como acompanhar as aulas remotas. Para ele, isso estabelece dentro de uma escola pública a desigualdade de oportunidades onde uns conseguem acessar a aula remota, e um percentual significativo não.

Segundo o parlamentar, após a pandemia não haverá mais aulas habituais. Ele argumenta que serão aulas híbridas, entre o modelo tradicional e o modelo a distância. O senador assegurou que há vários projetos em andamento no Senado e na Câmara, e que é preciso discutir e consolidar com a equipe econômica do governo. “Quem sabe criamos, entre aspas, um “Pronampe tecnológico” para atendimento a essas crianças, filhas de beneficiários do Bolsa Família, que estão no CadÚnico do Governo Federal e dos Estados?’, indagou.

Paulo Guedes disse que as observações de Confúcio sobre educação e tecnologia são perfeitas, e foi além, falou que a riqueza das nações, a produtividade das empresas e a perspectiva de vida, inclusive, e não só a produtividade física e a econômica, mas a visão de mundo dos indivíduos depende de educação. “A ligação de tecnologia com educação é decisiva”, concluiu.

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