VANA VERBA

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VANA VERBA

Longe, bem longe, havia a revista O Cruzeiro, aqui no Brasil. Ela tinha fama. E me lembro da coluna de Austregésilo de Athayde, VANA VERBA. E eu não sabia o que significava “vana verba”, demorei muito para saber. Vem do latim. Significa “palavras vãs”.

É isto que sinto em mim. De ficar aqui escrevendo duas ou três vezes por semana,  alguns “posts”. Vana verba. A minha escrita, a minha opinião, que vale pouco ou nada, quando muito, mais um lixo de palavras vãs. O que vem a significar o meu “post” na vida do nosso país? – Absolutamente, nada. Como lá diz – jogar palavras ao vento, quando muito, por alívio de tensões próprias ou quem sabe uma vontade de fazer.

Eu quero transpor a palavra escrita. E jogar sementes de pensamentos e ideias. De ideais e coisas bonitas. Eu quero jogar flores para o nosso país. Eu quero imaginar o Brasil diferente, que valha a pena ter orgulho, de ter nascido aqui, que os discursos de liberdade de Ulisses e Tancredo sejam caminhos reais. Que o brado retumbante da juventude idealista dos anos 60 vingassem verdadeiros.

Há defeitos. Há malfeitos. Há escombros e ruínas. Sobre elas, o sentimento novo, a força nova da reconstrução. Este é o nosso país e a nós cabe a solução. Que não sejamos primeiro mundo, mas, remediado mundo. Já nos basta. Mas, quando será o ponto da virada?

 

 

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