POEMA – A GRANDE MUDANÇA

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POEMA – A GRANDE MUDANÇA

02 de agosto de 2005 (CONFUCIO MOURA)

Começaria pelas portas que ficariam abertas.
Para que o vento arejasse as almas
E tudo seria esculpido sem pressa na arte do tempo
As cidades estão aflitas. Há um grito inaudível na cidade.
As ruas largas juntam-se aos olhares
Vejo os ossos das ruas
Os imigrantes vão e vem
A destruição muda a ordem sem romantismo
E  lava o asfalto com sangue
Há único cimento que une o homem.
O infortúnio e tragédia
Folhas secas caem e flores novas surgem
A natureza responde com profunda indiferença
Enquanto não se insurge as letras são mortas.

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