Em visita às obras de revitalização da ponte sobre o Rio Candeias, na BR-364, na manhã desta sexta-feira, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) reforçou a importância das intervenções. “Mesmo com os transtornos temporários, quem tiver paciência vai ganhar muito com a modernidade que está sendo implantada”, afirmou.

Acompanhado do superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), engenheiro André Santos, o senador explicou que a interdição programada para começar ainda hoje à noite é essencial para a concretagem no interior da estrutura, dentro do cronograma das obras emergenciais de reabilitação da ponte.

Quase um mês atrás, o DNIT já havia alertado sobre as restrições ao tráfego de veículos pesados, indispensáveis para garantir a segurança durante a execução do serviço. O tráfego normal deverá ser retomado a partir das 15h do domingo, 29 de junho. Até lá, somente ônibus, veículos leves e de emergência poderão cruzar a ponte, no sistema de pare e siga.

Confúcio ainda fez um apelo aos motoristas para que respeitem a sinalização e compreendam a necessidade do bloqueio temporário. “Há décadas essa revitalização era aguardada, e finalmente chegou o momento”, destacou.

O Ministério dos Transportes autorizou na quinta-feira o início das obras no sentido Candeias do Jamari–Porto Velho, com o objetivo de reforçar a segurança viária e manter o fluxo logístico na Região Norte.

s serviços estão sendo executados com base em um Acordo de Cooperação Técnica entre o DNIT e a concessionária Nova 364 S.A, o que permite antecipar a atuação da empresa no trecho que futuramente ficará sob sua responsabilidade.

A previsão do governo federal é que o tráfego esteja plenamente restabelecido em até 60 dias. Nesse período, o sistema de pare e siga permanecerá ativo enquanto avançam os trabalhos estruturais, que utilizam tecnologia moderna de cabos extradossados.

A concessão da BR-364 em Rondônia foi leiloada em fevereiro de 2025, prevendo investimentos de R$ 10,23 bilhões ao longo de 30 anos. O trecho concedido, de 686,7 km entre Porto Velho e Vilhena, inclui duplicação de 107,5 km, faixas adicionais, marginais, 24 passarelas, 90 pontos de ônibus, 24 passagens de fauna e três Pontos de Parada e Descanso para caminhoneiros, geridos pelo consórcio vencedor 4UM/Opportunity.