BAIXO MADEIRA

Home / Blog do Confúcio / BAIXO MADEIRA

Desci o Rio Madeira ontem. Fui olhando o seu corpo e beirais. Água lambendo barranco alto. Nos planos e baixios inicia caminhada pra fora do leito. Tudo no rio depende de tudo.nazaré (10) Do volume das chuvas. A chuva no Guaporé e Mamoré tem um comportamento aqui em baixo. A chuva nos dois e mais no Beni (Bolívia) tem outro comportamento. O Rio Abunã fica no entremeio de tudo isto. E ficou o medo. A tragédia dá medo. Como os tormentos da natureza. Está bem mais moderado do que o ano passado. Defesa Civil mede o rio todo dia. Especialistas do SIPAM avalia com fórmulas e ritos da hidrologia, geotecnia e meteorologia. Até o fundo do rio é avaliado e medido. O sedimento. Os bancos de areia.Claro que serviços devem ser feitos. Levantar leito da BR 364 nos pontos críticos. Não tem dúvida. Os volumes dos lagos avaliados. A proteção da cidade de Porto Velho. Porque ninguém segura e controla a natureza. Ao homem cabe se governador visita escola do ditrito de nazaré (32)prevenir. Lá em baixo, parei em Nazaré. Bem logo, os moradores foram chegando e se assentando ao redor. Formou-se a roda. Todo mundo falou com argumentos de razão. Querem mudança para parte alta, em terras do seringueiro João Lobato. O pessoal é bem aderente ao lugar. Tem ligas de amor. E há muitos mistérios de sentimentos do homem com seu habitat. Veja Israel e os palestinos. Estão todos ali brigando por palmo de terra. 

E agora, depois de l ano, é agir mesmo. Não tem mais linguística embolada. É limpar as áreas para o povo se acomodar. E ficar sempre ali, perto do rio. O Madeira exerce um fascínio sobre todos.  

 

Deixe um comentário

Seu endereço de e-mail não pode ser publicado.