Iara

Iara

A mulher
Mais passado, para ser mais igual
Quer veios d’água nas veias
Quer ver escorrer
Quer ver espumar
A água na pedra
Ser tudo “gerais”
Quer a nascença, em cima da morte
As casinhas antigas refeitas
Ela quer São José de novo
O duro no duro
A água no pote
O quibane ser bandeja de cristal
Não se aquieta
Avexada de sangue
O sangue retinto pro verde
Bicho da pedra

Confúcio Moura

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