Atleta Cidadão vai além das quadras e gramados do IFRO; projeto visa o resgate da cidadania

Atleta Cidadão vai além das quadras e gramados do IFRO; projeto visa o resgate da cidadania

Satisfeito por apoiar diversos campis do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRO) em Rondônia, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) participou nesta quinta-feira, 28, do lançamento do Projeto Atleta Cidadão, cuja emenda de sua autoria totaliza R$ 4 milhões.

“Quando candidato a reitor, o professor Moisés Rosa já falava em pôr o projeto nas ruas, e hoje os dois programas se encontram, o futuro só o tempo irá dizer” – disse Confúcio referindo-se ao projeto municipal Talentos do Futuro.

 

Segundo Rosa, o projeto pioneiro começaria em Colorado do Oeste em 2009, porém, a Câmara Municipal só o aprovou depois. Ele agradeceu a “sensibilidade e a solidariedade” de Confúcio por colocar o assunto em suas pautas urgentes.

O senador lembrou que a parceria com o IFRO vem do seu mandato de governador, quando instalou o projeto de mediação tecnológica no estado.
“O saudoso ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, lançou o Esporte por Toda Parte, e depois, o Esporte à Meia-Noite. Poderemos adotar esse modelo aqui” – sugeriu saudando professores de educação física e apoiadores.

Dez diretores gerais participaram do ato no campus Calama do IFRO. O projeto beneficiará aproximadamente 3.200 estudantes, regularmente matriculados em escolas da rede pública ou privada de ensino no estado, na faixa etária entre 13 e 17 anos.

“Nossa gratidão ao governo federal, ao senador Confúcio pela forma visionária como trata a educação, os esportes e outros temas, disse o professor de educação física Olakson Pedrosa.

É um trabalho a longo prazo, mas já se antevê resultados. Uma delas, no âmbito escolar, é a exigência para os colaboradores apresentarem certidões criminais negativas. Os polos funcionam em Ariquemes, Cacoal, Colorado do Oeste, Cerejeiras, Guajará-Mirim, Jaru, Ji-Paraná, São Miguel do Guaporé e Porto Velho (três). Ji-Paraná supervisiona duas aldeias indígenas.

“Daí, também a necessidade da parceria com o Ministério dos Esportes, porque contaremos mais de três mil participantes” – previu Pedrosa.
O IFRO selecionou por edital professores que atuarão nos polos: Colorado do Oeste (Cerejeiras e Pimenteiras do Oeste); Vilhena; Ji-Paraná; Cacoal; São Miguel do Guaporé; Jaru; Ariquemes; Porto Velho Calama; Porto Velho Zona Norte; Porto Velho Zona Leste e Guajará-Mirim.

“Ações esportivas de uma maneira geral são a melhor maneira de afastar os jovens das drogas. Isso não é apenas um jargão” – afirmou o prefeito Hildon Chaves. “Vamos plantar a salvação de vidas; em 2017 iniciamos o Talentos do Futuro, com pouco mais de cem participantes, e hoje eles são mais de 2 mil.”
Segundo Chaves, o projeto é o único no País com a complementação alimentar. Lembrou que o Sub-12 do judô tem um participante da Capital, e de um rapaz encaminhado pelo Ministério Público para ginástica artística. “Ele brilhou em Salvador e atualmente mora em Sergipe, sendo titular da equipe brasileira olímpica dessa ginástica
No palco, a coordenadora do projeto, professora Adriane Rebouças, justificou uma das marcas: transformando vidas. “Na verdade, muitos dos contemplados (bolsistas) nem tinham condições de ir à escola, e hoje desfrutam da preparação profissional.”

No palco, a aluna Taiane Alencar, 19 anos, contou que iniciou no basquetebol depois de uma vida sedentária. E mais: seus pais não tinham condições de pagar uma escolinha. “Hoje sou jogadora e devo tudo ao IFRO” – afirmou.

Animado, o professor Amisley Araújo coordenador do Polo Ariquemes, vê a possibilidade da profissionalização de bons atletas e de atender carências em diferentes escolas.
A secretária municipal de educação em Porto Velho, Gláucia Negreiros, elogiou o senador: “Todas as secretarias municipais de educação são suas admiradoras; o senhor tem compromisso, motivação, e seus investimentos são prioritários para ser alcançado o maior número possível de estudantes atendidos.”
“A pandemia mostrou-nos o quanto a escola aberta contribui para aprendizagem; temos escolas distantes até 400 quilômetros e elas precisam ser percebidas” – acrescentou frisando que os espaços escolares ultrapassam os compromissos curriculares.

“A formação cidadã converge com o projeto da prefeitura” – disse o diretor Leonardo Leocádio. “Podemos estender nossas atividades além do IFRO, em benefício das comunidades” – ela previu.

“O Brasil é o País do futebol? Sim, e temos a 8ª maior economia do mundo. No entanto, somos também o País das desigualdades, por isso devemos investir nos esportes” – disse o presidente da Comissão de Educação na Câmara Municipal de Porto Velho, Aleks Palitot.

 

 

 

 

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