Senador Confúcio Moura, ao comentar encontro das tendências do MDB, diz que é a hora dos mais velhos deixarem os novos chegarem; ele disse que o ambientalismo bem feito não tira votos

Senador Confúcio Moura, ao comentar encontro das tendências do MDB, diz que é a hora dos mais velhos deixarem os novos chegarem; ele disse que o ambientalismo bem feito não tira votos

(Brasília-DF, 30/11/2019) O MDB nacional realizou neste sábado, 30, a Convenção Nacional dos Núcleos do MDB. O senador Confúcio Moura(MDB-RO), vice-presidente nacional do partido, eleito para montar a nova executiva nacional que foi toda renovada, falou à Política Real sobre esse novo momento do partido, que também se prepara para a primeira eleição municipal já com o nome mudado, voltando as origens. Ele disse que o partido precisa desse novo momento. Ele também falou da questão ambiental e que o ambientalismo bem feito não tira votos. O evento foi por toda a manhã e início da tarde no Millennium Convention Center, que funciona na área do clube Ascade, Setor de Clubes Sul, na Capital Federal.

“O MDB está precisando disto. Há uma disputa no MDB mulher, muito salutar, mobilizou o Brasil , mobilizou os estados tem 25 estados representados com direito a voto. Tem duas chapas disputando o MDB mulher a Fátima Pelaes e a Regina Perondi de oposição. Na área de juventude há uma chapa de consenso. Os núcleos afros, sócios ambientais e trabalhista não estão disputando em convenção, pois eles estão organizando as comissões provisórias. Está se iniciando agora o núcleo ‘Diversidade’. Só (gente)mais jovens, com uma juventude bonita, inteligente.

Eu estive lá no sócio ambiental, a equipe é altamente preparada de engenheiros ambientais, civis, advogados na área ambiental, no trato com o Ibama. Então, a gente vê um dinamismo, competência muito grande, a gente vê a juventude.”, disse inicialmente.

Em seguida, Confúcio Moura, um veterano na política não fugiu da questão da renovação partidária.
“A juventude ao lado é tão brilhante, que vai nos suceder, que enradia para o Brasil para que o MDB entre na onda de renovação, porque o MDB envelheceu muito. Porque é um dos partidos mais antigos, porque tem pecados e as maiores virtudes, mas chegou a hora de entregar para a massa vibrante que quer oportunidade e fica essa velharada na frente, segurando essa energia, isso é muito ruim. Vamos abrir os braços para o novo momento brasileiro. Com complaice, com ética, transparência absoluta, a partir de nós. Nós já erramos, já acertamos. Nós temos história, mas agora é um outro momento.”, disse.
Meio ambiente não tira votos

A Política Real questionou o senador, visto que ele é homem da Amazônia, como ele via a questão ambiental nesse momento de relevância internacional dessa região do planeta.

“Acho importante, a política ambiental ou sócio ambiental muito ampla. Temos que entender o seguinte: precisamos preservar e desenvolver. Assim, não podemos ser absolutamente preservacionista.”, disse, inicialmente. Em seguida, ele listou estados que têm algum tipo de bioma amazônico e que avançaram no agronegócio, mas ele disse que o ambientalismo não tira votos.

“O Mato Grosso já tem o seu maior rebanho, o maior plantio de soja, de algodão, já é campeão. O Mato do Grosso do Sul, Goiás, Rondônia, uma ponta da Bahia, um pedaço do Piauí que estão evoluindo e também crescendo mas nós não podemos esquecer o compromisso ambiental complexo. Que vai desde o paisagismo da cidade, urbanismos, coleta de lixo, novas formas de energia. A questão da preservação da água é muito sério, muitas cidades brasileiras, como São Paulo e Brasília tiveram racionamento de água. Isso interessa ao discurso ambiental. O discurso ambiental não tira votos. O discurso ambiental bem encaixado ele dá votos. A nova consciência dessas políticas integradas, que vai da energia, as florestas, as queimadas, os rios. É lindo o tema. “

( da redação com informações e edição de Genésio Araújo Junior)

Fonte: Política Real

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