Durante a audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte, com o ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) foi claro: “A Educação muda se houver um Pacto Federativo pelo Ensino Público.”
Quando governador de Rondônia, Confúcio adotou a gestão democrática, que resultou em boa administração escolar.
O ministro apresentou planos e agendas estratégicas do MEC para os próximos anos. Membro da Comissão de Educação, Confúcio enfatizou o estabelecimento de normas para a escolha de diretores de escolas. Segundo ele, é fundamental que eles sejam escolhidos por critérios técnicos e não por indicações políticas.
“O diretor precisa ser suficientemente treinado, capacitado para dirigir organização tão complexa como são as escolas nos tempos de hoje”, salientou o senador.
Para Confúcio, o diretor escolar é antes de tudo “um gestor de pessoas, um gestor de conflitos, um gestor do entorno da escola, um gestor de alunos e de professores.”
Desta maneira, observou, a escolha não deve recair sobre qualquer pessoa indicada até por vereadores e outros mais. “Creio que o princípio básico do Acordo Federativo seria esse: a escola entendida como um organismo apartidário, formando cidadãos para a vida de forma integral, inclusive vida política.”
O senador afirmou que a educação básica, a alfabetização, o ensino infantil são de competência do município. “Então, como é que o MEC vai chegar para o prefeito e dizer como fazer?”
Confúcio quer a busca de um fator motivador que sensibilize prefeitos. “Esse grande pacto seria o elemento aglutinador nessa direção. Alguns eixos comuns, obrigatórios a todos e um prazo de implementação razoável, sem ser no afogadilho, com recursos assegurados e avaliação constante”, sugeriu.
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