Orgulho do Madeira V

Home / Conversa Aberta / Orgulho do Madeira V

O Conjunto habitacional Orgulho  do Madeira fica em Porto Velho. É um condomínio com 4 mil moradias. Nele devem morar cerca de 16 mil habitantes. Tudo ali é grande. Os seus moradores são pobres, aposentados, mulheres solteiras com filhos, desabrigados das enchentes do Rio Madeira. E fica solto no extremo Leste da cidade. É uma cidade, dentro de outra cidade, como se fosse uma ilha da fantasia. Algo fantástico. Seus moradores não se conhecem e de repente,  foram colocados ali e tudo no entorno ainda está por se construir. É uma vida nova. Se o Estado não entrar agora nele e iniciar um processo de educação coletiva, aquele conjunto pode se transformar numa sociedade nova, inesperada, não como as favelas que se constroem com as próprias mãos, mas, ao gosto próprio e as regras serão elaboradas pelos mais fortes, pelos grupos mais organizados, nem sempre para o lado bom e conveniente de uma sociedade de prosperidade e equilíbrio. E tudo pode ser virado ao avesso. orgulhodomaeira.chaves.

Por isso, os meus artigos (posts) sobre o assunto, onde convoco sociedade, governo e prefeitura para agirmos agora. Esta é a hora. O povo está chegando. Ainda não se tem nenhum comércio de vizinhança, farmácia, mercados, nada. Tudo é longe. Também, precisamos cuidar da geração de renda e estimular o auto-emprego a partir das vocações particulares, apenas, ajudando que as pessoas movimentem as suas habilidade,  por si mesmos ou auxiliados. Já pedi o Banco do Povo para instalar ali uma agência, que o Estado deve patrocinar o crédito para que possam inciar o movimento de negócios. É muito importante mover o motor da economia subterrânea, que é natural dos pobres, de desabrocharem as suas vocações de sobrevivência,  no mundo dos pequenos negócios. E que serão pequenos negócios que moverão a fantástica  capacidade empreendedora dos mais pobres. É o natural e necessário movimento pela sobrevivência que age nestes segmentos. Ninguém deve chegar lá ensinando aquilo que pensa que é a vontade deles. Deles deve desabrocharem os próprios rumos. Porque ao Estado cabe ocupar o seu espaço imediatamente e preventivamente, contrário os traficantes, criminosos entrarão e submeterão os moradores as suas regras que são cruéis e dificeis de serem eliminadas em seus domínios. 

Deixe um comentário

Seu endereço de e-mail não pode ser publicado.