Com sinceridade e respeito aos atuais e aos eleitos, dirigi a palavra aos participantes do Encontro de Prefeitos promovido quinta-feira pela AROM, em Porto Velho. Fiz as contas rapidinho, lembrando que a minha caminhada segue firme rumo aos 32 anos de mandatos efetivos e contínuos.

De todos os cargos exercidos, creio que gostei mais de ser prefeito, porque ele consegue realizar e estar perto do povo. Por isso, eu analisei em minha fala aquele fator que sempre nos põe em xeque com o eleitorado. Quando a gente se elege, vem a pergunta: o que é que você vai fazer?

Então, eu falei das promessas feitas e da importância de não se garantir a sua total realização. Quando me candidatei ao governo, o vereador Jandir me perguntou lá em Vilhena quantos quilômetros eu asfaltaria? Eu estimei duzentos quilômetros de asfalto em rodovias, ele considerou muito pouco e me aconselhou a dizer mil, mesmo sem a garantia de fazer; tem que prometer, e se não prometer não ganha não…! Baixei para seiscentos e fiz mais do que isso.

A promessa feita na euforia da campanha traz implicações. Como cumpri-la? Quando ganhei a primeira eleição para prefeito eu era deputado federal. Tomei a decisão de procurar prefeitos amigos eleitos para expor a minha inquietude, talvez o medo de administrar. Fui a Juiz de Fora (MG) para falar com Tarcísio Delgado, que já tinha alguns mandatos políticos. Ele me informou que seguia sempre a lista do que havia prometido e seguia as prioridades, e assim tinha êxito.

Aprendi com ele que é possível você dobrar e fazer muito mais do que prometeu em campanha. Isso é muito gratificante. Aquilo que a gente promete e registra em cartório, se for bem caprichoso vai cumprir 90%.

Então, aprendi muito. Quem não sabia ser prefeito foram os egípcios, e eles fizeram as Pirâmides. No México, os indígenas levantavam pedras pesando toneladas, sem ter guindaste, nem engenheiros, e eles fizeram cidades.

Se você não sabe o que fazer, recorra à história: o Imperador Adriano já fazia reforma agrária e canais de drenagem em Roma. Antes de Cristo já se sabia fazer as coisas. Como é que hoje, com internet, YouTube etc. você não saberá cuidar de sua cidade?

Aqui perto, em Machu Picchu, construíam cidades, e eles nem eram eleitos no sistema democrático que temos hoje. E na política, você entrou, não sai mais, até mesmo dizendo que é “novo” ou “diferente”.

LÉO MORAES

Recebi em meu gabinete o prefeito eleito de Porto Velho, Leo Moraes. Nossa conversa foi tão produtiva e animada que passou voando! Com tantas ideias fresquinhas e um entusiasmo contagiante, tenho certeza de que vamos trabalhar grandes projetos para a nossa Capital. Leo é um líder acessível e comprometido, e Porto Velho só tem a ganhar com sua gestão. Vamos juntos rumo a um futuro brilhante!

CAPS DE MACHADINHO

Reivindicação do vereador Abrãozinho atendida em Machadinho d’Oeste: destinei recursos para aquisição de veículos (duas camionetes) que serão utilizados pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)

JEVERSON LIMA

Recebi no gabinete o prefeito eleito de Jaru, Jeverson Lima (MDB). Ele me trouxe propostas do seu plano de governo e pediu-me apoio para viabilizá-las. Por exemplo, 100% de asfaltamento da cidade e a construção de uma nova escola.

LINDOMAR GARÇON

Lindomar Garçom, prefeito de eleito de Candeias do Jamari, visitou-me acompanhado por vereadores daquele município. Pediram-me negociação com a Eletronorte na questão dos royalties (compensação por área explorada). O processo ainda está sub judice.

A todos, uma nova semana plena de alegria.

O meu abraço

CONFÚCIO MOURA
Senador pelo MDB-RO