Hoje, tardiamente ou em boa hora, vê-se a necessidade de se cuidar do meio ambiente. Cuidar da limpeza das cidades, da destinação correta do lixo, do cuidados com rios e nascentes, combater o desmatamento criminoso, enfim de uma série de boas práticas para se reduzir a emissão de gases poluentes e de se conter o uso abusivo de agrotóxicos. Não faz tempo que se ria e menosprezava tudo isto. E se considerava uma chatice ouvir estas pregações.
Agora, está aí às vistas a falta de água em São Paulo, chuvas demais noutros lugares, aumento da temperatura no planeta, desastres naturais onde nunca houve. Não é que o ambientalista seja um “chato”fundamentalista, que vive no mundo da lua, pregando o impossível ou vendendo a teoria do caos. Mas quase tudo do que falaram no passado está acontecendo hoje.
Aqui na Amazônia ainda é tempo de enquadrar o nosso povo e correr atrás do prejuízo. Desmatamento ilegal, a morte dos rios e nascentes. Erosões e grotas imensas produzidas por enxurradas. Imensas áreas degradadas de pastagens, solos imprestáveis. Não creio em consciência das pessoas por si mesmas, a não ser das crianças que poderão ser educadas. Mas acredito em vigilância permanente e repressão dura. Não se pode descuidar, porque a ganância não tem limites. Por dinheiro o homem é capaz de por fogo no mundo.
Não precisa desmatar nenhuma árvore em Rondônia. É com tristeza que se vê o desmatamento aumentar. Temos que mudar a estratégia de controle e repressão. O modelo atual de fiscalização e combate ao desmatamento, está provado que não funciona. A política agora é de plantar florestas, criar peixe, promover o desenvolvimento com responsabilidade ambiental. Combater a pobreza extrema, porque com miséria não se preserva. Quando se agride a natureza ela se vinga com igual força. E as consequências são para toda a humanidade.
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