A prova é a descrença do povo, me parece, no mundo inteiro. Aqui, no Brasil a classe política está na sua fase mais baixa. Na sola do sapato.
É preciso rejuvenescer o discurso e a prática da política. Você pode correr para todos os lados e não encontrará a resposta exata. É lógico, que os estudiosos estão se matando para encontrar os novos rumos do homem político, diante das grandes exigências da população.
Rejuvenescimento do discurso é preciso. Que venha de encontro e responda as grandes perguntas que ocupam a consciência das pessoas – no campo moral, cultural é ético. As pessoas querem o que não têm. Mas, temem perder o que já têm. E tem pressa.
Assim como as redes sociais transitam pelo mundo instantaneamente, assim, também, imagina o povo, que deve acontecer com o novo discurso político. Não pode ser vazio. Mas, deve ter discurso e obra que sejam compartilhados. Porque há um desejo inconsciente, subterrâneo, na maioria das pessoas.
Pode-se pensar que só o Brasil vive nesta crise tão forte. Não! As crises, surgem agora, aos montes e todas elas igualmente graves. Observe o caso da Inglaterra, saindo da União Europeia. As diversas crises que vieram juntas, refugiados, economia, terrorismo. Em nosso país há crises múltiplas e o grande problema é a visível falta de um líder forte.
Nesta busca deste desejo ou desejos, teremos de reinventar modelos mistos, que possam ser implantados, dentro deste mundo admiravelmente fantástico e incompreendido. Que deve ser experimentalmente criado, investigado e pesquisado, para atingir as vontades das pessoas e a decisão deles votarem em alguém.
É o rejuvenescimento da política com outras caras. Mas, com o pé no chão porque estamos numa duradoura crise econômica e moral. E que decisões duras devem ser tomadas, mesmo a contragosto de grande parte do povo.
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