A Venezuela, que é uma pena, dá um mau exemplo ao mundo. Quando modelos de governo, como o que pratica hoje, vem se eliminando no mundo, pelo fracasso natural observado, ela ressuscita a ditadura civil de um partido só.
Bem que poderia seguir o padrão Polônia, que é uma demonstração viva de superação. E está conseguindo dar a volta por cima.
A prisão do Prefeito de Caracas Antonio Ledezma dia 19, foi um atentado à democracia. Homem eleito. Claramente de oposição ao Governo comunista do Maduro. Uma teoria que prega justiça social e a igualdade por baixo. Pano de fundo para o abuso, irresponsabilidade e ditadura cruel.
Linda é a história de Simon Bolívar. O libertador. Triste é a deturpação da sua bandeira noutro momento histórico.
Conheci o paraíso das Ilhas de Margarita. Fui em missão na Comissão do Mercosul a Caracas, quando Deputado Federal. Hoje, recusaria. Assim, como admiro a Argentina, a linda Buenos Aires, a montanhosa La Paz na Bolívia, o Equador com seus vales lindos de Guayaquil, apenas, não os admiro nas suas formas intermediárias de governar.
Não me sinto bem. Tomarei outros rumos quando assim desejar. Não conheço Lima, nem Cuzco, no Peru, e o Chile, que tanto admiro, serão as minhas alternativas. Assim, como a Colômbia que é exemplar em avanços na América do Sul, também temos a Costa Rica que demonstra esforço incomum nas boas práticas de governo.
Venezuela é o extremo. Verdadeira epopéia aos enunciados do livro “Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano” de Apuleyo, Vargas Lhosa e Montaner. Dizem os estudiosos que o socialismo é genético. O cara nasce com o gene do socialismo no interior do seu DNA. Até acho que é mesmo. Só o tempo e a idade altera. Na juventude todo mundo pode ser socialista. A velhice muda o gene e a maioria dos velhos são conservadores.
Pobre América-Latina!
Que mal pode ter feito aos céus?
Que pecado original padece e purga por toda existência?
O que há em seu solo, água ou ares de tão diferentes?
Para que nestas terras prospere a praga dos golpes, “das revoluções” que se enraízam?
E este sistema de comunicação subterrânea que mal inspira, que se propaga invisivelmente em suas fronteiras e mudam formas de governar, que ao longo da história nada de proveitoso trouxe a seus povos?
Não precisamos culpar ninguém por nossos solavancos políticos e econômicos, a culpa é nossa.
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