Você quer ver um homem virar bicho, basta colocá-lo num carro ou moto e soltá-lo na rua. Tudo flui normalmente até que chegue a um congestionamento ou um raspão, um choque, colisão, freada súbita, uma “cortada”, virar à direito ou esquerda sem dar sinal. Parece um campo de batalha, gestos obscenos, brigas e até assassinatos, por motivo fútil.
O trânsito mata. O trânsito aleija. O trânsito dá prejuízo ao cidadão e ao governo. O trânsito é perigoso. Dias atrás fiquei sabendo pela TV que Porto Velho é a cidade brasileira que mais mata no trânsito. A noticia me fez pensar. Pensar para agir. Com planejamento e metas para reduzir os acidentes. Enfim, trabalhar para organizar esta selvageria no transito entre o carro, moto e homem, quando em movimento por ruas da cidade.
E como começar este trabalho para economizar vidas e dinheiro? Claro que não se pode inventar a roda. É justamente, copiar os bons exemplos de cidades que fizeram o dever de casa e gradualmente foram reduzindo os índices de acidentes. Não se pode ter vergonha de copiar boas práticas. E buscar especialistas para nos ajudar. E começar logo a trabalhar, para colocar o carro e a moto em seu devido lugar. O de ser apenas, um equipamento de transporte para ir e vir. E não para matar ou morrer.
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