Governador: alegria e agonia

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Governador: alegria e agonia

Não há no mundo nenhum governante, que sendo sincero, diga que governar é um mar de rosas. É como se diz: cada dia tem alegria, cada dia tem agonia. O camarada fica com seu sistema nervoso autônomo ligado em 220 Volts (adrenalina e noradrenalina), os olhos  pulando como um animal acuado, não sabe se ataca ou se corre. Como não pode correr, pode encerrar tudo numa palavra mágica: NÃO.

Quando você diz NÃO, logo se alivia. Pior é quando diz SIM e depois se arrepende, e fica amargurado, querendo desfazer a besteira do SIM. Governar exige muito cuidado e muita prudência, porque ninguém sabe tudo. O segredo é ser humilde e ter uma vontade imensa de acertar.

A política é decepcionante, porque ninguém consegue atender, adequadamente, a todos os segmentos da população.

Fiquei descontente por não ter entregue o HEURO – Hospital de Emergência e Urgência de Porto Velho. Da mesma forma, por não ter entregue nenhum hospital administrado por  uma OS (Organizacão Social). Mas, deixe pra lá, muitas das minhas ações frutificarão daqui a 35 anos (previdência complementar).

No mais, foi alegria. Fui muito além do que imaginei. Entreguei 84% do que prometi, e fiz muito mais do que não foi prometido oficialmente.

Mas não está fácil ser político nesta fase da história. É como se diz – política em tempos de indignação. E o mais incrível de tudo, o mundo inteiro está passando pela mesma situação: a descrença e a busca ansiosa por uma nova forma de representação.

Será que existe?

Tudo está em evolução, em processo de aperfeiçoamento. Regras claras de conduta, compliance nas autarquias, exemplos de ordem pessoal, transparência absoluta, austeridade e gasto eficiente.

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