O senador informou que em Rondônia há quatro projetos de Cidades Inteligentes em andamento, em parceria com o Instituto Federal de Educação – IFRO, com recursos de emendas parlamentares de sua autoria
Nesta quarta-feira (17), durante a audiência pública conjunta das comissões de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), Educação, Cultura e Esporte (CE) e Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), com a Ministra de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, destinada a tratar de estratégias para melhorar a infraestrutura tecnológica do país, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) enfatizou que é preciso inserir a pesquisa na Amazônia.
Confúcio Moura, que é presidente da Comissão de Infraestrutura, disse à ministra que a falta de incentivo tem desanimado muitos pesquisadores brasileiros, levando-os, pouco a pouco, a se desiludir com o próprio país. Segundo ele, os maiores estudiosos terminam saindo para outros cantos do mundo, o que traz um prejuízo enorme para o Brasil.
O senador disse que praticamente todos os dias há noticiários falando da Amazônia, do desmatamento, do garimpo ilegal e de outros assuntos negativos. Segundo ele, o que a região está precisando é de pesquisas sobre a sua biodiversidade, e citou o cerrado brasileiro que reagiu nos últimos 40 anos, indo de uma região arenosa, árida, erma, para se transformar num celeiro e orgulho na produção de grãos, destacando-se positivamente na economia brasileira.
O parlamentar ressaltou que, recentemente, o reitor de uma universidade do Pará esteve na Comissão de Meio Ambiente do Senado enfatizando a necessidade de se criar uma Embrapa para a Amazônia, com outro nome, claro. “Nós precisamos realmente inserir a pesquisa científica na Amazônia. Séria, consistente, permanente. Assim, poderemos avaliar as suas reais potencialidades e riquezas, para que se destaque como o Cerrado e outros biomas brasileiros e deixe de ser uma eterna potencialidade e foco de preocupação e tragédias”, explicou.
Internet para todos
Confúcio Moura disse à ministra Luciana Santos que outro assunto que precisa do incentivo do governo é o de interiorizar a internet para atender as comunidades isoladas, por quaisquer que sejam as vias (satélite, fibra óptica, etc.) para chegar no Brasil profundo da Amazônia. “Eu sou de Rondônia. A gente precisa levar para as comunidades indígenas, ribeirinhos, extrativistas, o direito fundamental. Devia colocar como direito fundamental na Constituição, o direito à internet, porque hoje realmente é um direito básico das pessoas ter acesso à internet. O povo de Rondônia precisa disso”, enfatizou.
O senador disse também que é um parceiro do Ministério da Ciência e Tecnologia, e que, desde o início do mandato, disponibiliza, todos os anos, recursos no órgão, justamente, para incentivar a inovação científica no Brasil, entre elas, as cidades inteligentes. “Lá no estado de Rondônia temos quatro projetos em andamento, todos com recursos assegurados e em parceria com o Instituto Federal de Educação – IFRO. São quatro cidades no meio da Amazônia que caminham para a conectividade total”, finalizou.
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