DOMINGUEIRA DA NOVA ECONOMIA (jan 10.2015)

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DOMINGUEIRA DA NOVA ECONOMIA(jan.10.15)

 
  1. Sei que tudo vai mudando com o passar dos anos. E o homem obrigatoriamente muda ou é extinto. E agora, chegou a época da reinvenção de tudo. A prova é o iphone (celular). Todo mundo tem um. E fica agarrado nele grande parte do dia. Ninguém conversa direto com ninguém. A gente conversa é com o celular e em rede. Mas, que beleza!
  2. Eu quero dar uma sugestão para vocês que gostam de Whatsapp. Facebook e um mundão de aplicativos tops. Dá para ganhar dinheiro com tudo isto. É a chamada Economia do compartilhamento colaborativo. economiacriativa
  3. Vou iniciar por terrenos baldios nas cidades. Por exemplo, Porto Velho. Como tem terrenos grandes e baldios. Certamente, são terrenos que tem donos. Sem problemas. Por que não transformar estes terrenos baldios em áreas úteis de plantios de flores para vender. Hortas orgânicas e vender ali mesmo. Ou mesmo pequenos centros de convivências e trocas de mercadorias. “um prego” ou “a pedra”. Em Ariquemes, tem um ponto da marretagem, ali se compra e ali se vende de tudo e que se chama “a pedra”. 
  4. O compartilhamento colaborativo tem este fundamento, baixar o custo de tudo  e o  instrumento poderoso para acontecer é a INTERNET. A criação de espaços, sites, blogs, facebook, zap, grupos, tudo para que você possa fazer trocas. Até de roupas usadas, jóias, brinquedos, livros, sapatos, óculos. Tem tanta coisa em casa que não se usa mais. Que fica só ocupando espaço por anos a fio. Vamos passar tudo isto p’ra frente. Desapegue e ainda ganhe dinheiro. Tem fortunas em casa que pode entrar na roda da economia de novo. 
  5. Tem pessoas que tem conhecimento, mas, não tem terras. E tem outros que tem terras, mas, não tem conhecimento. Porque os dois não se encontrarem, um entra com a terra e o outro com o conhecimento para aumentar a produção de comida? Da mesma forma compartilhar campos de futebol em terrenos baldios, vôlei. Galpões para academias baratas (um professor de educação física poderia oferecer o seu serviço). Terrenos baldios para centros de encontros de idosos para alongamentos e exercícios? (entra aqui o fisioterapeuta cobrando baratíssimo); economiacriativa.agricultuaurbana.
  6. O plantio de inhame não precisa de muita terra. Nem de batata doce. E está na moda. Tem baixo índice glicêmico, emagrece. Uma pessoa pode preparar terra em vários pontos da cidade e plantar inhame e batata doce.  E como vende. E como é saudável.
  7. Precisei arrumar a casa para casar. Eu não tinha dinheiro. Era estudante de medicina. Um duro. Não tive alternativa, fui parar num “prego”, no Bairro de Campinas em Goiânia. Onde tinha de tudo. Aquela coisa mal arrumada. E fui catando mesa e cadeira, até fogão. Comprei baratinho. E assim comecei a casa. E a vida de casado. 
  8. Com este conceito e o baixo custo (que se chama de economia com custo marginal zero) você pode delirar e buscar oportunidades na cidade em que vive. É o auto-emprego. Está aí batendo na carne do povo brasileiro esta dura realidade do desemprego. É o momento de reinventar o modelo para sobreviver. De iniciar com atividades simples e que com ela pode dar bom resultado.
  9. A agricultura urbana, com mil e uma possibilidade, os galpões comunitários para trabalho compartilhado. Hernando de Soto, economista peruano chama isto de economia subterrânea. Que é rica e importante. A quantidade de pessoas  que si viram na rua fazendo consertos, bicos, batendo de porta em porta, na base do grito. Outros fazendo entregas de doces, pamonhas, perfumes e tudo aquilo que você aprendeu em casa ou nos livros ou na própria TV. Pode agora ajudá-lo (a) muito. 
  10. Agora, para fechar, um poema de Regina Rafihi: “Coragem às  vezes é  desapego.   É  parar de se esticar,  em vão, para trazer a linha de volta.  É  aceitar que a esperança , há  muito  se desprendeu do sonho.  É  aceitar doer inteiro até  florir de novo

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