DESGASTES, CONFUSÕES E PERDAS DE TEMPO

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Um governador tem muito a fazer. É muita coisa. Tudo é muito. Tudo é grande. Aqui, a grande prudência é não se deixar influenciar pelos valores. Em governo, só se fala em milhões. Orçamento, cerca de 7 bilhões de reais por ano. Obra do hospital 50 milhões. Números grandes. Quando se sai, cai na vida real, aí a coisa é diferente. Esta dinheirama toda tem destino. Pagar pessoal. Repassar para os poderes. Pagar empreiteiros e contratos continuados. E ainda sobrar para se tapar buraco, comprar remédio e tocar a vida do Estado.

Eu me esforço para não entrar em confusão. Não perder tempo que raiva é desnecessária. Respiro até dez para não dar má resposta a ninguém. Ser sereno. No geral, ouço mais do que falo. Porque o dia do Governador não é mole. Como disse – fico fazendo o papel de dono de armazém, pesando as coisas. E procurando equilibrar os pratos da balança. Enquanto isto o mundo continua igual. Não precisa ficar esgoelando, batendo na mesa, impondo a sua vontade a qualquer custo. É ouvir. E pedir a Deus para chegar ao final do dia numa boa. 

E no mais, é fazer a máquina funcionar. Cada auxiliar, secretário, presidente de autarquia pegar no serviço, firme, e fazer acontecer. Porque falar é fácil, fazer é que são elas. O Estado precisa dos dois. Do pensador e do fazedor. No meu caso, hoje, preciso mais do fazedor, do cara arrojado, sem preguiça, que vai a campo, que ajuda, que lidera, que faz a coisa com menos dinheiro e que tenha criatividade. É isto aí. 

Bom dia a todos. Estou saindo de casa. E prometo não brigar com ninguém. E que o meu dia seja produtivo, que o meu ato possa dar resultado a muitas pessoas.

Obs.: mandei buscar no Bairro do Cai Nágua, Porto Velho, a dona Felicidade, idosa, pobre, com catarata. Vou pegar na mão dela e levar onde for preciso para operá-la para que ela possa enxergar direito. 

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