Desabrigados: O difícil recomeço

Home / Conversa Aberta / Desabrigados: O difícil recomeço
Enchente em Porto Velho
Enchente em Porto Velho

Pouca gente sabe como é difícil recomeçar depois de uma tragédia. Ainda mais quem já tinha o seu cantinho, pouco ou muito, e, de repente, fica sem nada mesmo, desabrigado. Muito semelhante à guerra. Como quem foge de bombardeios e deixa tudo pra trás.

Rodei pelos distritos e vi situação. As famílias desabrigadas esperam por providências. E com razão, porque tudo é muito lento e a necessidade é grande e pra ontem. Por fim, o Governo do Estado decidiu pagar o ALUGUEL SOCIAL por seis meses para os desabrigados cadastrados. E mais mil reais para cada um fazer o que mais tiver necessidade, foi chamado de auxílio VIDA NOVA.

Na última segunda-feira (28) me reuni com secretários, com a presença da Rosana, da Secretaria de Assuntos Estratégicos (Seae), para cumprimento de metas do Plano Integrado de Reconstrução e Prevenção de Desastres.

Ficou combinado:

a) financiamento, com um ano de carência, pelo Banco do Povo, de R$ 300 a R$ 10 mil reais;
b) desapropriação de áreas para construção de novos distritos – decretos feitos e publicados;
c) recuperação da Rodovia Porto Velho a São Carlos, DER ficou encarregado do serviço;
d) elaboração de projeto de estrada e passarela entre Nazaré e Cuniã – DER ficou encarregado da elaboração e Coronel Caetano para providenciar recurso;
e) Vida Nova para os moradores de Cuniã e Bairro Triangulo, cadastrados – foi aprovado.
f) Madeira para construção de casas – Corpo de Bombeiros e Sedam para as providencias.

No mais, é contar com a imensa capacidade dos desabrigados, diante do desastre, de rapidamente reconstruir suas vidas e seus patrimônios.

Deixe um comentário

Seu endereço de e-mail não pode ser publicado.