Confúcio Moura defende transparência nas emendas parlamentares e critica obras inacabadas: “É um desrespeito ao cidadão”

Confúcio Moura defende transparência nas emendas parlamentares e critica obras inacabadas: “É um desrespeito ao cidadão”

Em discurso na Tribuna do Senado nessa segunda-feira (7), o senador Confúcio Moura(MDB-RO) defendeu a importância das emendas parlamentares e destacou a necessidade de maior transparência e rastreabilidade na aplicação desses recursos.

Segundo o parlamentar, as emendas são muitas vezes alvo de críticas por parte da imprensa, mas representam uma ferramenta legítima e essencial para atender às demandas da população. “Quando fui deputado federal, o governo pagava as emendas que quisesse. Não havia a obrigatoriedade do pagamento, e os parlamentares viviam tranquilos. Hoje, com a mudança constitucional, há o pagamento garantido a todos os parlamentares, independentemente de partido”, afirmou.

Confúcio Moura também saiu em defesa do ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, que causou polêmica ao sugerir critérios mais rígidos para o uso das emendas. “Ele apenas pediu transparência e rastreabilidade. E isso não é demais. É dinheiro público e deve ser tratado como tal. Precisamos saber para onde vão esses recursos, qual o objetivo, o plano de trabalho e quem é o autor da emenda. Isso é o mínimo”, declarou.

O senador destacou ainda que, além de atender a demandas pontuais, tem priorizado emendas com foco em políticas estruturantes e de longo prazo, como investimentos em educação, ciência e tecnologia. “Minhas emendas vão para universidades, o Instituto Federal de Educação, a Embrapa. Também destinei recursos para o projeto de Cidades Inteligentes de Alta Tecnologia em Ariquemes. E, com emendas menores, levamos água potável para comunidades que vivem às margens de rios, mas sem acesso a água tratada”, explicou.

Confúcio também mencionou um investimento feito logo após a pandemia no Instituto Federal de Rondônia (IFRO), para modernização tecnológica de 23 municípios. “As escolas não tinham computadores, os professores não estavam preparados, os alunos tampouco. Como ter aulas a distância naquele cenário? Essa emenda foi essencial, já foi totalmente aplicada e com total transparência”, frisou.

Por fim, o senador criticou duramente a existência de obras públicas paralisadas, com destaque para creches inacabadas. “Obra parada é uma ofensa ao cidadão. Ele paga impostos para ter serviços, não ruínas. Investimos para concluir creches que estavam abandonadas há 10, 15 anos. Hoje, essas unidades estão sendo entregues à população. Isso é recuperar a dignidade do serviço público e a imagem do próprio governo”, concluiu.

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