O parlamentar destacou ainda a seca na Amazônia e cobrou para que todos os setores da sociedade se unam para proteger as florestas e biomas no país
O senador Confúcio Moura (MDB-RO) em pronunciamento, nesta segunda-feira (26), lamentou as queimadas que estão acontecendo no Brasil, principalmente no estado de São Paulo, onde incêndios consumiram lavouras em diversas cidades e a fumaça ameaçando a saúde das pessoas e promovendo prejuízos incalculáveis a todos os setores.
De acordo com o parlamentar, o fogo consumiu canaviais, lavouras, pastagens, inclusive seringais plantados no Estado de São Paulo. “Tudo queimado de uma maneira altamente agressiva, causando um estado de calamidade”, disse. Segundo ele, no entanto, as queimadas apresentam um quadro alarmante e recorrente em todo país.
Em Rondônia, segundo Confúcio Moura, os focos de queimadas registrados nos primeiros sete meses de 2024 são 183% maiores do que os detectados no mesmo período do ano anterior. “Esse aumento vertiginoso de fogo ocorre em um cenário de seca e estiagem extrema, o que torna a situação ainda mais desesperadora”, explicou.
O senador que é um defensor do meio ambiente disse que as queimadas não nascem por geração espontânea. “O fogo aparece porque alguém ateou fogo, jogou fogo ali numa região seca, como agora, como a de pastagem, ou mesmo numa roça de cana, e depois ninguém consegue controlar. Você imagine o fogo num canavial?”, questionou.
Escassez de chuva na Amazônia
Confúcio Moura ressaltou que a Região Amazônica, este ano, a população estão convivendo com uma situação dramática, que é a seca. “Os rios baixaram muito, inclusive o Rio Madeira, que passa e banha a capital do Estado de Rondônia, Porto Velho, dificultando, em muitos casos, a navegação, prejudicando, inclusive, o abastecimento de água para os ribeirinhos”, afirmou.
A situação na Amazônia, segundo o senador, é bem difícil e isso chama muita atenção dos governadores, dos prefeitos dessa região, que precisam se preocupar com o problema do abastecimento de água para as populações ribeirinhas, que, realmente, ficam numa situação dramática. “Inclusive, o prefeito de Porto Velho está fazendo a distribuição de água mineral para as populações ribeirinhas do Rio Madeira, até a divisa com o estado do Amazonas.”, pontuou
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