AS COMPLEXIDADES DA RIQUEZA E DA POBREZA

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pobreza e riquezaVejo os telejornais, revistas e jornais, além de debates na TV, com especialistas diversos e todo mundo fala de boca cheia. Dá receita do bolo. O que se deve fazer. Mexer aqui e ali. Os fatores são diversos, inflação de um lado, juros do outro, câmbio e balança comercial, emprego e desemprego, consumo. E não se para por aí. O tema é tão vasto. E tão louco, que percebo, que ninguém sabe nada. 

E cada um segue a sua escola. O seu professor. A sua tese e a doutrina. Que são muitas. Mas, riqueza e a pobreza, igualdade ou desigualdade se arrastam na vida real e em livros há séculos. Discutir capitalismo e socialismo é uma loucura. Porque os dois são perfeitos e nenhum sozinho atende às necessidades do povo. E tudo vai ficando difícil e cabe ao cidadão, o direito de ter medo e seguir a teoria da manada. A gente termina indo para onde este pessoal manda. Porque se eles não sabem nada, pior é a gente. pobreza e riqueza global

Desde que se tem conhecimento dos fatores sociais e econômicos que movem o mundo, a evolução da riqueza que sempre vem colocada ao lado da  desigualdade, como prato de balança. Figura no espaço,  como um grande pêndulo, que segue um rito do tempo, com período em que as coisas melhoram para todos. E depois vem uma onda inexplicável que muda de rumo, e tudo piora. Os países param de crescer. Vem as crises. Elas demoram anos a fio. Houve épocas em que as crises de enormes desigualdades sociais foram resolvidas com as guerras. Porque as guerras destroem tudo, os sistemas existentes, as supremacias dos ricos, põe todo mundo num liquidificador e bate e depois, tontos o mundo segue um novo roteiro.

Quem gosta de história econômica pode verificar os dados e constatar a verdade do que falo. E agora, com referência à crise deflagrada em 2008, o mundo se encaminha, todo, para uma fase de baixo crescimento. Não se sabe quando os países exibirão crescimentos chineses.pobreza e riqueza gráfico A grande maioria vai raspar em 1% ao ano, quando muito. Isto significa a exaustão dos sistemas, principalmente, da extraordinária remuneração do capital, da concentração da riqueza na mão de poucos. Do jogo financeiro tão privilegiado. Riquezas falsas, na base do jogo de ações, dos balanças de fachada, mentirosos. E por aí vai. 

O que se deve fazer em cada ente federado, cada país soberano, é seguir a boa regra da vida familiar:   gastar o que se pode no estritamente necessário. Com muita cautela. E fazer poupança. Nenhum país cresce a partir de dinheiro de fora. A gente pode comprar e vender. Quanto mais dinheiro se tomar emprestado de outros países, mais e mais enriqueceremos os credores. Mas.  endividar o país até o talo, sem ter poupança interna nenhuma,  não é uma boa política. E jogar papel na praça (título público) com juro alto no mercado, para o governo captar dinheiro privado, chegará o dia que a economia entrará em colapso. Enfim, o grande segredo para se crescer é ter poupança interna, própria, para investimento. O Brasil terá que pegar este caminho. É duro e pedregoso. Mas, só há este caminho. 

Aqui quem escreve nada entende de economia, acho até bom. Pelo menos tenho o direito de errar como um pobre mortal. 

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