Cada tempo com sua tecnologia. Nem é de se comparar a tecnologia de hoje, com a tecnologia dos anos cinquenta e nem de tempos remotos. Eu mesmo, nunca havia ouvido falar nesta palavra: – tecnologia. Hoje, o menino já vai aprendendo a mexer com as mãos, e os pais já lhe compram um presentinho...
Categoria: Poemas e Crônicas
Banda do Vai Quem Quer
A rua se prepara O transito para, Tudo em volta em função. Hoje o dia é de animação Ambulantes chegando Policiais se enfileirando Transeuntes para ver se acotovelando, Tamborins e pandeiros tocando… E lá vem ela na Avenida A Banda do Vai Quem Quer, E eu quero, feliz da vida… Comigo vem quem quiser. Me...
O meu sábado
Eu acabei de ler alguns poemas de Manoel de Barros. Tenho vontade de morrer, ao ler Manoel de Barros. Por que tanta sabedoria em bulir com as palavras e com as observações? Eu não me comparo. Tudo que ele expressa em versos coloquiais vem do simples. Como o “simples” é grandioso. (Agda Pantoja) – Você...
Minha aldeia
(autoria do poeta português Antônio Gedeão) – lindíssimo. minha aldeia é todo mundo. todo mundo me pertence. aqui me encontro e confundo com gente de todo mundo que a todo o mundo pertence. bate o sol na minha aldeia com várias inclinações. Angulo novo, nova ideia outros graus, outras razões que os homens...
Não quero ser previsível
(autoria da poetisa rondoniense Regina Rafihi) Não quero ser previsível Nem me agrada a obviedade A cada amanhecer Tento me redefinir Quero me doar Perfumar o mundo com o amarelo dos girassóis Doar-me como as abelhas operárias Surpreender o mundo Sublimar Sublimar Sublimar
Ri de mim
autor: Arhtur Moura Campos (este poema mexe comigo. ele fala do rio meia ponte. corta goiânia ao meio. Mais que o meio. transversa. morei perto dele quando casei, bairro feliz, brejo ao fundo, saparia, do outro lado o bairro jaó. era ainda um rio bonito, limpo, pescaria. hoje, praticamente, morto. parabéns ao arthur por...
Tropeços
No meu caminho tinha uma pedra mandei lapidar e fiz um colar. No meu caminho tinha um toco com ele aprendi desviar-me do mal. No meu caminho encontrei vendaval aprendi fazer haicais com as folhas no ar No meu caminho encontrei solidão aproveitei a companhia dela para fazer poesias. No meu caminho...
Primeiros dias
Por aqui, ainda tudo calmo. Depois da agitação. É sempre assim mesmo. O Senado, virado para o Lago Paranoá, por cima uma cúpula, que se emparelha o côncavo e o convexo. O Senado é o convexo, a bacia com a boca para baixo. Uma tampa que fecha por cima. Por baixo, guarda o calor dos...
Vivo nas nuvens
Durmo nas nuvens para me aproximar dos sonhos Danço nas nuvens para sentir a música Mantendo a cabeça nas nuvens para fugir da realidade. Guardo meus segredos nas nuvens que às vezes não me acho. Quando sinto os pés no chão, te beijo Izabel Teixeira (mora no seu sítio área rural de Cacoal –...
Brumadinho (Drummond) previu tudo isto
O Rio? É doce O Vale? Amarga Ai, antes fosse Mais leve a carga Entre estatais E multinacionais, Quantos ais! A dívida interna A dívida externa A dívida eterna Quantas toneladas exportamos De ferro? Quantas lágrimas disfarçamos Sem berro? (este poema me foi enviado agora cedo pelo amigo Wilson Dias....