Em distrito isolado, senador vê investimentos funcionando e reforça apoio a comunidades ribeirinhas
A visita ao interior da fronteira Brasil-Bolívia neste final de semana foi mais que um deslocamento político. Para o senador Confúcio Moura (MDB-RO), foi reencontro com histórias, rostos e resultados concretos de sua atuação parlamentar. Ao percorrer o distrito de Surpresa, às margens do rio Mamoré — a 200 quilômetros da sede do município de Guajará-Mirim —, o senador se deparou com um caminhão Iveco em plena atividade. “Este veio com emenda nossa”, comentou, satisfeito, ao ver o veículo atendendo às necessidades da comunidade.

Surpresa só é acessível de barco ou em avião de pequeno porte. Ali, a vida gira em torno da pesca, do cultivo de mandioca, da criação de gado e da venda de frutas, principalmente melancia. Em clima de reencontro, Confúcio caminhou pelo distrito, cumprimentou antigos conhecidos, indígenas e moradores que o acompanham desde os tempos de governador.
“O apoio a Surpresa vem de longe. Desde quando estive no governo estadual, mantenho o compromisso com Guajará-Mirim de melhorar a infraestrutura local”, afirmou o senador, ao lembrar que a entrega do caminhão foi viabilizada por sua articulação junto ao Projeto Calha Norte — programa federal que há mais de 40 anos apoia municípios em áreas de fronteira.
A lembrança do passado também apareceu em forma de tijolo e cimento: moradores fizeram questão de citar a Escola São Judas Tadeu, construída em 2017, ainda na gestão de Confúcio no governo estadual. A unidade atende filhos de pequenos agricultores, ribeirinhos, indígenas, bolivianos e até peruanos, evidenciando a mistura cultural e as carências históricas da região.

“É uma população miscigenada que depende fortemente da ação do poder público — em saúde, educação, meio ambiente e assistência técnica. Precisamos continuar presentes”, pontuou o senador.
Barco social promete integrar comunidades ribeirinhas
Em Guajará-Mirim, o senador também acompanhou as obras de construção de uma nova embarcação no antigo estaleiro da Associação dos Canoeiros. O barco faz parte do projeto Transporte Fluvial Social e terá capacidade para 70 passageiros e até 15 toneladas de carga — uma resposta concreta à necessidade de locomoção entre comunidades isoladas da região.
Confúcio lembrou que o transporte fluvial foi, no passado, a espinha dorsal da vida na região. “Tínhamos o Serviço de Navegação do Guaporé. Agora é hora de retomar essa tradição com mais dignidade e segurança”, afirmou.

O novo barco está sendo viabilizado dentro do projeto Comunidades Fortes, desenvolvido pelo Instituto Federal de Rondônia (IFRO) com apoio direto do senador, que já destinou R$ 5,3 milhões em recursos. A embarcação será administrada pela Prefeitura de Guajará-Mirim.
“Outro ponto importante é que essa iniciativa aproveita o saber de quem conhece o rio e o casco. Estamos incluindo no projeto pessoas que dominam o transporte fluvial — aquelas que entendem do prego ao convés, do motor ao leme”, concluiu.
Deixe seu comentário