Cacau

Cacau

O cacau já foi a “menina dos nossos olhos”. Tudo era cacau, de Ouro Preto a Ariquemes. E muito. Tudo bem incentivado pelo Banco do Brasil. Muito dinheiro esparramado nas roças e nos equipamentos. Tem cidades com o nome do cacau, Theobroma (é o nome científico do cacau), Cacaulândia.

Foi uma onda que varreu por estas bandas como um tufão de prosperidade. Do jeito que veio o vento, ele voltou. A doença do cacaueiro desanimou todo mundo, como o estouro da boiada. E no lugar do cacau, o corte dele, o fogo, e veio o pasto no lugar. Foi um erro e um acerto. Poderia ter ficado as duas coisas. O Pará aguentou o tranco da “vassoura de bruxa” e hoje é o primeiro produtor de cacau do país.

O mundo precisa de cacau. A sociedade é louca por chocolate. Ovo de páscoa. Os países europeus não tem cacau, mas, sabem produzir chocolate. De qualidade. A Africa produz muito. Rondônia, ainda,  que tardiamente, pode recomeçar. Tem clones hoje tolerantes às doenças e dá para conviver com ela, como a gente convive com uma coceira aqui e ali.

Cacau dá dinheiro. E deve entrar na agricultura familiar, nas chácaras, nos quintais.Todo mundo plantar cem árvores, duzentas, mil até o limite da sua terra. O melhor mesmo é plantar pouco e cuidar da árvore, como se cuida de um filho. Cacau produz por quarenta anos. O segredo é cuidar – o manejo, a água, a poda e adubação. Cacau é riqueza.

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