A audiência pública no Senado com novo ministro da Educação Abraham Weintraub, foi bastante concorrida. Ele é novo na área, assumiu o Ministério no início do mês passado.  Na sua apresentação falou do seu currículo, das suas experiências como gestor da iniciativa privada, que é um homem de metas. Falou claramente que a educação brasileira não vai chegar no mesmo nível da Coréia do Sul, nesses quatro anos, mas vai levar o Brasil ao mesmo nível chileno. Respondeu muitas perguntas, logicamente. Ele é muito polêmico, fala bastante coisa na imprensa e dá uma divergência. Ele cria fatos e factoides, que repercute muito na imprensa nacional. Ele fez um diagnóstico, mostrou dados conhecidos e apresentou no final propostas que ele deve desenvolver, dentre elas, o mérito da valorização das escolas dos municípios, baseado no merecimento. Não respondeu sobre a Base Nacional Comum Curricular, sobre a questão de tirar a ideologia das escolas e concentrar nem direita, nem esquerda, apenas ensinar, ele respondeu. Sobre o foco nos professores ele não respondeu bem, não fiquei satisfeito, não respondeu completamente como todos nós desejaríamos.  Falou algumas coisas e foi muito prolixo e não veio ao foco da resposta.

Uma votação importante na Comissão Mista (Senado e Câmara) da Medida Provisória (MP 868/18) sobre saneamento. Sobre o marco legal do saneamento do Brasil. Veio para disciplinar e abrir as possibilidades também do capital privado participar das concessões da gestão de água e esgoto,  resíduos sólidos, destinação da coleta de lixo e drenagem da água da chuva. É um projeto extenso, muito grande, relatado pelo senador Tasso Jereissati. Extremamente polêmico. Foi um debate muito acirrado, muito animosidade,  ofensas, inclusive de parlamentares de oposição ao relator. Mas ao final da votação saiu 10 a 15 favorável ao relator.  A MP agora vai para as votações em plenário, tanto da Câmara como do Senado.

Recebi o Reitor do Instituto Federal de Rondônia (IFRO). Uberlando Leite. Ele é amigo pessoal. Foi o primeiro diretor do IFRO, do Campus de Ariquemes, pessoa que nós demos todo apoio quando fui prefeito da cidade de Ariquemes. Inclusive todo terreno, toda área foi nós que mediamos. Uma fazenda, grande. O projeto de engenharia do prédio foi a prefeitura que pagou para o Ministério da Educação (MEC). Na época mandamos fazer aqui em Brasília e doamos para o Ministério da Educação, então foi uma necessidade que eu vi aquele momento de construir esta base do Instituto Federal e construir em Rondônia. A gente deve tudo isso ao Presidente Lula, ele que ampliou as bases do Instituto Federal de Rondônia. Só tínhamos uma em Colorado, hoje nós temos em Vilhena, em Cacoal, em Ariquemes, em Jaru, Ji-Paraná, Porto Velho e Guajará Mirim.