Uma iniciativa que une inovação, sustentabilidade e valorização da agricultura familiar, representando o Brasil em um dos maiores eventos climáticos do mundo.
O projeto inovador “Escola de Chocolate”, desenvolvido pelo Instituto Federal de Rondônia (IFRO) em Jaru e em Ji-Paraná acaba de receber uma honrosa seleção: será o representante do Brasil na Conferência do Clima – COP30, que ocorrerá em Belém, PA, em 2025. A escolha foi anunciada pelo Ministério da Educação, destacando a importância da iniciativa que visa fortalecer a produção cacaueira no estado de Rondônia.
Implantado há pouco mais de um ano e custeado com emendas do senador Confúcio Moura, que totalizaram R$ 10 milhões, o Escola de Chocolate tem como objetivo revitalizar a cadeia produtiva do cacau no estado. A proposta abrange o aumento do número de produtores, a melhoria genética dos produtos e a valorização da agricultura familiar, garantindo uma produção de maior qualidade e valor agregado.
Renato Delmonico, Coordenador-Geral do projeto, ressaltou a importância da iniciativa: “Serão doadas 2.100.000 mudas aos produtores rurais de Rondônia. Mas não se trata apenas de entregar as mudas. Ofereceremos assistência técnica, formação empreendedora e de gestão, além de estruturar uma fábrica-escola para que possam transformar a matéria-prima em produtos acabados ou semiacabados, criando uma cadeia produtiva verticalizada e sustentável.”
O projeto já beneficia centenas de micro e pequenos produtores rurais da região de Jaru, e a seleção para a COP30 é um reconhecimento do potencial transformador da iniciativa. Ao saber da escolha, Confúcio Moura comemorou e afirmou que o Escola de Chocolate marca o início de um novo ciclo econômico para Rondônia. “A escolha deste projeto pela COP30 demonstra que é possível implementar ações inovadoras com recursos limitados. Este projeto integra o conhecimento do IFRO com a capacidade produtiva dos pequenos agricultores, resultando em mais renda e oportunidades para todos os envolvidos”, declarou.
Com a ambição de atender todo o estado de Rondônia, o projeto visa promover o plantio de 1.900 hectares de cacau, beneficiando aproximadamente 1.900 famílias. Ao focar na capacitação para o cultivo, beneficiamento e processamento do cacau, a Escola de Chocolate não apenas valoriza a produção local, mas também promove a sustentabilidade do cacau amazônico, contribuindo para um futuro mais verde e rentável.
O reconhecimento do projeto na COP30 é um passo importante para o fortalecimento da agricultura familiar e para a promoção de práticas sustentáveis no Brasil, consolidando Rondônia como um polo de inovação e desenvolvimento econômico.
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