O senador Confúcio Moura (MDB-RO) ressaltou em discurso no Plenário, na terça-feira (19), a importância dos programas federais para o progresso dos estados brasileiros e o bem-estar da população. Ele afirmou que nenhum estado pode prescindir de programas federais, geradores de desenvolvimento e bem-estar ao povo, assim como os governos precisam de apoio no Congresso para aprovação de reformas importantes e leis que facilitem o empreendedorismo e a governabilidade.
— Vivemos momentos de recursos escassos no Brasil e no mundo. Nada melhor do que a cooperação entre os entes federados. Optei por não entrar em polarização política desenhada nas eleições passadas. Sou um senador de centro, que apoia o presidente [Lula] para que seus planos sejam concretizados. Sou grato ao presidente Lula por ter aberto o seu governo para o meu partido, o MDB, e oferecido três importantes ministérios: Ministério das Cidades, dos Transportes e do Planejamento. Neles indicamos os nossos melhores quadros do nosso partido para contribuir com o país neste novo momento, que julgo difícil para o Brasil e para o mundo — disse.
Segundo o senador, Rondônia não tem nada a ganhar sendo oposição ao governo federal, e as diferenças ideológicas não dão o direito de “virar as costas” para um presidente eleito legitimamente. Ele afirmou ainda que sua posição política pode trazer prejuízos, mas que preferiu correr esse risco a renunciar aos investimentos e programas do governo atual.
— As minhas posições são históricas, e a ninguém cabe dizer que mudei de posição agora. Meu partido é o MDB, que é sempre o único e o que eu sempre tive, o qual respeito e me sinto orgulhoso de pertencer e pelo qual estarei aqui no Senado, visando ao desenvolvimento do nosso estado e do país, contribuindo com os municípios. A minha meta principal é lutar pela melhoria da educação de qualidade para todos em Rondônia. E Rondônia, devido a sua pequena população, pode ser uma amostra muito positiva e bem-sucedida de alfabetização no tempo certo e na idade certa, e pode zelar cuidadosamente dos jovens de 13 a 17 anos do ensino médio — declarou.
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