Para o parlamentar, a engenharia adotada pelo Ministério da Fazenda nas novas regras fiscais já produz efeitos positivos para todos os brasileiros

O senador Confúcio Moura (MDB-RO) disse nesta terça-feira (20), em entrevista à TV Senado, que aprovação do Arcabouço Fiscal, que trata de uma série de regras fiscais para regular o gasto federal, é considerado vital para o crescimento da economia, uma vez que reúne elementos para estimular o investimento privado e levar à queda da taxa de juros.

Confúcio Moura disse que o teto de gastos aprovado durante o governo Michel Temer, em 2017, foi desprezado gradualmente. “Agora, o novo arcabouço está gerando uma ótima expectativa no mercado, nacional e internacional. Já provocou, inclusive, a desvalorização do dólar e a redução da inflação. Já é possível perceber equilíbrio e uma perspectiva de crescimento da economia brasileira, justamente pelos elementos de previsibilidade que ele traz”, explicou Confúcio Moura.

De acordo com o senador, a nova regra fiscal que está no Senado Federal para apreciação deverá ser aprovada e que o governo realmente cumpra os compromissos que assumir, de sempre compatibilizar suas receitas com seus gastos. “Não se pode gastar mais do que se arrecada. Esse é o grande objetivo. Se for assim, será positivo para a economia brasileira”, ressaltou.

Confúcio Moura disse que o novo arcabouço deverá influenciar na queda dos juros. “Com crescimento da economia projetado para esse mês, e também com a queda do dólar, acredito que os juros vão começar a ter uma queda, um declínio progressivo nos próximos meses e sem a interferência contrária do Banco Central”, disse o senador.

Ao finalizar, Confúcio ressaltou que os juros estão altos justamente para conter a inflação. No entanto, ele aposta que a inflação também vai cair para o centro da meta. “Então, não se justifica juros altos com inflação equilibrada. Se isso ocorrer, a tese do Banco Central não se sustenta.  Creio firmemente que o novo arcabouço fiscal gerará bons resultados para a economia brasileira – e vamos aprová-lo no Senado Federal!”, afirmou o parlamentar.