Sublime

Sublime

estas palavras  que não valiam nada, agora, valem ouro

Tal qual Fernando Pessoa encarnado que sai do sepulcro do convento em Lisboa

e sobe a rua boêmia

e assenta onde menos se espera

num banco da rua desce sobre você um rosário de inspiração

as palavras tomam formas de flores, de beijos e desejos

diz, finalmente, não sou nada

e o que me alenta é o amor sublime

(confúcio)

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