A calamidade em saúde foi decretada pelo Congresso Nacional em 20 de março de 2020. A Comissão Especial criada por Decreto Legislativo foi em abril. Nunca vi tanto dinheiro na praça. Esses recursos foram aprovados pelo Congresso para socorrer os desvalidos, desempregados, subempregados, micro e pequenas empresas.

A pandemia fechou o comércio. Proibiu aglomerações. Um prenúncio de quebradeira, principalmente pequenos empresários. Dinheiro para o crédito. Muito. Estamos em julho, os bancos ainda temerosos para conceder empréstimos. Em Manaus, enterros em valas comuns. Sem velório. Gritos aflitos por vagas em UTIs. Profissionais de saúde enfrentando o corona de frente, entrincheirados, como numa guerra.

À medida que o tempo passa, famílias confinadas se estressam. Todo mundo inventando coisas. Ficando mais raivosos ou amorosos. A vida oscilante. O isolamento social é uma forma de prisão. Os noticiários atormentam. O dia inteiro falando em coronavírus. O mundo sem rumo. As medidas de controle vão se ajustando conforme a doença aumenta ou diminui.

Ninguém sabe como agir. Apenas, uso da máscara. A higiene das mãos com água e sabão e álcool em gel. Isolamento social. Qual a lição do coronavírus para o mundo? – Escancarou a desigualdade social e econômica. As escolas estão fechadas. As medidas recomendadas são universais. Dia 7 de julho Bolsonaro testou positivo. Mesmo assim, subestima a gravidade da doença. Ele segue o Trump, umbilicalmente. Péssimo exemplo.