Senador Confúcio enfatiza que a prática da não-violência, defendida pelo líder espiritual, pode ser exercida em todos os ambientes
“O fraco jamais perdoa: o perdão é uma das características do forte”, dizia o pacifista indiano Mahatma Gandhi. Seu discurso, sempre atual, foi lembrado pelo senador Confúcio Moura (MDB/RO) nesta quarta-feira (2), durante um aparte no plenário do Senado Federal, por ocasião 150º aniversário de uma das principais personalidades no processo de independência da Índia. Não por menos, a data é celebrada internacionalmente como o Dia da Não-Violência.
“Não poderíamos deixar de registrar esse acontecimento fantástico, o nascimento desse grande líder. Morreu aos 78 anos de idade, no dia 30 de janeiro de 1948, assassinado. Então, um homem que pregou a não-violência foi morto por arma de fogo”, pranteou Confúcio, ao lembrar da ferocidade vivida no país. “Uma guerra civil estabelece em todas as nossas cidades, nas áreas urbanas e rurais. Um assassinato maciço de 600 mil jovens, maioria negros, e outros tantos nos acidentes de trânsito”.
O senador encerrou o aparte enfatizando que a prática da não-violência pode ser exercida em todos os ambientes, inclusive no plenário, como o respeito aos colegas. A pregação do discurso raivoso contraria os princípios da não-violência e da exaltação da cultura da paz”, finalizou.
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