Modelo pedagógico capacita o jovem e incentiva a leitura
“O pessoal não gosta de ler, gosta mesmo é de redes sociais.”Zap” para aqui, “zap” para ali, tecnologia, que não posso desmerecer, porque é o momento atual. Mas pegar um livro de 400 páginas para ler com atenção, para ter prazer com a leitura é uma minoria”, analisou o senador Confúcio Moura (MDB/RO), ao iniciar o seu pronunciamento nesta sexta-feira (27), no Plenário do Senado Federal.
Como sugestão à solução do problema, o parlamentar citou as rodas de leitura, assim como a que participou ontem, na Biblioteca do Senado. “A professora de língua portuguesa, ou um convidado, destaca um trecho de um livro, um poema, ou um menino ler e outro comenta. Precisamos criar esse gosto pela leitura”, destacou.
Outro caminho apontado pelo senador é a escola em regime integral, com prática de leitura e redação, atividades físicas, ensino técnico e orientação educacional. O modelo foi implantado no Brasil na década de 30, por Anísio Teixeira. Contudo, a cada mudança de governo, o programa é alterado. “Quando um entra, fala que você fez tudo errado, desfaz e não respeita o dinheiro público, não respeita nada, não respeita as boas iniciativas”, desabafou.
A título de exemplificação, Confúcio citou o estado do Ceará, cujo os governantes deram continuidade nos projetos dos antecessores. “Iniciou com Tasso Jereissati, que foi três vezes governador. Ciro e Cid, que foi prefeito de Sobral, vieram na sequência. Hoje, Ivo está à frente do município. Cada um continuou o serviço do outro. Como resultado, Sobral é a melhor cidade em desempenho escolar do Brasil”.
“O governo passado criou várias escolas integrais no país, instituições maravilhosas. Gostaria muito que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o presidente Bolsonaro não destruíssem as escolas integrais, inclusive, as ampliassem. São um pouco mais caras, mas o ganho é incontestável”, finalizou o pronunciamento.
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