“O novo ministro realmente precisa vir a esta comissão e deixar claro quais são suas estratégias para que o Brasil deixe de ser o país com piores desempenhos educacionais na América Latina”, afirmou o senador Confúcio Moura (MDB/RO) durante a 8ª reunião ordinária da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) na terça-feira (23), na qual foi confirmada a audiência pública com o novo ministro da Educação, o economista Abraham Weintraub, para o dia 7 de maio.
Um dos requerimentos para ouvir o ministro é do senador Confúcio, que deverá questioná-lo sobre a política e as diretrizes da pasta. O documento foi encaminhado no dia 9 de abril, ao presidente da CE, senador Dário Berger (MDB-SC).
Na ocasião, Confúcio disse que está na hora da Comissão de Educação abandonar a “postura diplomática” que, a seu ver, tem lidado com os problemas relacionados ao Ministério da Educação. Para ele, esta postura permitiu a presença de um ministro “de absoluta inoperância” nos primeiros meses do governo Bolsonaro, numa referência a Vélez Rodríguez. “Estou a fim de ouvir o novo ministro falar abertamente dos seus projetos futuros”, afirmou.
Para o parlamentar, o ex-ministro não convenceu nenhum setor da sociedade, dentro ou fora do ambiente acadêmico e educacional. “Quando ele veio ao Senado e à Câmara, não anunciou nenhuma meta em relação a qualquer área de sua pasta e não abordou nenhum objetivo relacionado à gestão”, lamentou.
De acordo com o senador, todas reformas são necessárias, mas, a maior e mais importante é a reforma educacional. Segundo ele, hoje, meninos de 14 a 17 anos estão nas ruas, fora de sala de aula, sem fazer absolutamente nada. Confúcio Moura chamou atenção para a necessidade do Brasil tomar uma decisão que vise aprimoramento do ensino, assim como a Argentina, o Uruguai, o Chile e, até mesmo, a Bolívia, fizeram para chegar num ponto de destaque positivo.
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