VACINAÇÃO

VACINAÇÃO

A vacinação contra o coronavírus, por aqui, Brasil, parece um samba de uma nota só. Vai, não vai, termina ficando do mesmo jeito. Está faltando o alento. Pelo menos, o alento. Pegar uma seringa e vacinar uma pessoa. Idoso ou da saúde. Já dá para se animar. Está faltando isto.

A vontade politica de fazer.

Porque se sabe, que vamos rolar este 2021, falando de vacina, assim, o povo brasileiro fica com o complexo de inferioridade. Ao ver muitos países, num esforço incrível, vacinando, pouco ou muito, mas, vacinando.

O mecanismo efetivo de vacinação é complexo. Exige um planejamento bem feito, para que se chegue aos municípios, atenda às pessoas, uma dose e a segunda dose, enquanto entram novos grupos, na ordem das prioridades e assim vai. O Brasil é grande. E a Covid galopa. Mata.

As indústrias farmacêuticas já fizeram suas partes. Brilhantes. Várias marcas de vacinas já testadas, em vários países. Cabe ao Brasil, governo, fazer, agora, a sua parte. Urge. Do outro lado, do jeito que vai, no enrola que vai indo, acho melhor cada Estado, fazer logo, o que lhe cabe. Encomendar a vacina, nem que seja por etapa, para os grupos mais prioritários. E meter a cara. Vacinar o seu povo.

A mesma coisa, recomendo aos municípios, aqueles que puderem, façam o mesmo. Comprem suas vacinas, inicie logo a vacinação dos seus habitantes. A logística ficará facilitada. Quando o governo aluir o corpo, o movimento dos federados já estará bem à frente.

Este gesto evidenciará o que o Supremo Tribunal Federal já decidiu: – a competência da gestão da pandemia é estadual e municipal. E ponto. Ponto e reticências, porque para comprar vacinas, o município precisa de dinheiro. Com o Ministério da Saúde, na toada que está, poderemos chegar ao Século XXII, num marche-marche interminável.

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