Como começam as amizades?
As mais verdadeiras e duradouras são amizades da infância. Dos tempos de escola, da convivência no trabalho. Vão se afinando as cordas da viola, pouco a pouco surgem as identificações, as confidências, a confiança.
Para se chamar uma pessoa de amiga, é tarefa difícil e rara. Se bem pensar e contar nos dedos, cada um de nós, de verdade mesmo, tem entre dois a cinco amigos. Que são aqueles que você corre pra eles quando tem qualquer dificuldade. Quando está doente. Quando precisa de ajuda, ombro e conselhos.
Conhecidos temos muitos.
Quero chegar ao carinho que tenho pela família MUCHINSKI ( Júlio e Claudeci, pai e mãe, os filhos Kercivani, Juliana, Diogo e Diego). Tudo começou numa visita que fiz à cidade de Parecis, em outubro de 2010 e me encontrei com o caçula Diego, hoje, deve estar com 8 a 9 anos. Esperto, comunicativo, veio ao meu encontro, coloquei-o no colo. Tiramos fotos. De lá pra cá, cada vez que vou a Parecis, imediato ele aparece. Geralmente vem família inteira. Moram na Linha Kapa 4, Sítio Paraíso, no Assentamento União. Criam gado de leite.
Diogo e Diego é que tiram o leite. Daí pra frente os maiores cuidam da fabricação do queijo, iogurte e doces. Eu fico pensando, sempre que vejo este menino, que se formou entre nós, uma grande simpatia, um prenúncio de amizade. Uma energia agradável. Até o Prefeito da cidade, quando fica sabendo que vou por lá, de imediato, avisa a família e lá vem todos ao meu encontro. É incrível como me sinto bem com eles. Algo extraordinário e espontâneo. E tudo começou com um gesto. Um singelo afago. Uma atenção especial a uma criança pequena. Espero merecer sempre esta consideração e atenção dos MUCHINSKI, para que me justifique sempre como ser humano.
A estes guerreiros o meu abraço e a minha admiração.
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