” Às vezes os covardes são os que sobrevivem!”
Mas sobreviver como? Me interessa viver! São as cicatrizes que validam as quedas que levei na fase pueril, que reverenciam emoções que vivi enquanto corria alegramente por aí, e bem longe das responsabilidades do agora. São emoções que me fazem lembrar que estou vivo! Prefiro viver, me arriscar, tentar, me arrepender, sofrer, amar, chorar do que ficar em uma sobrevivência de manutenção inútil e de perfeição falida! Bom mesmo é errar e corrigir e ter histórias pra contar. Que histórias contam os covardes? Deve ser tedioso! Imagine alguém rodeado de crianças e contando acerca de sua juventude: – Nada fiz, mas sobrevivi! Que merda de vida!
Thay?
Poema de Thayná Sales, voz de Elizete Maria.
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