Secretaria de Vigilância em Saúde confirma que distribuição de soro antiofídico regularizará a partir do segundo semestre

Secretaria de Vigilância em Saúde confirma que distribuição de soro antiofídico regularizará a partir do segundo semestre

Os acidentes com animais peçonhentos na Amazônia, em especial no Vale do Jamari e no município de Guajará-Mirim, em Rondônia, e a redução do soro antiofídico na região foram os assuntos da pauta entre o senador Confúcio Moura (MDB) e o diretor de Articulação Estratégica de Vigilância Sanitária em Saúde (DAEVS), Júlio Henrique Croda, na quinta-feira (13), em Brasília.

O Senador explicou os transtornos causados falta abastecimento de soros antiofídicos e cobrou uma solução do órgão, que é ligado ao Ministério da Saúde. “Isso para nós é uma coisa vexatória, desagradável, perigosa e grave”, disse Confúcio Moura.

Julio Croda esclareceu que a situação não se reflete apenas à região Norte, mas em todo o país. Segundo ele, por circunstâncias estruturais, houve o fechamento de laboratórios em Minas Gerais e no Rio de janeiro, estados produtores dos antídotos, e para agravar ainda mais a situação, o Instituto Butantã, em São Paulo, maior laboratório do país, reduziu a produção. Mas ele garantiu que a partir do mês de julho a situação começa a normalizar.

O diretor disse ainda que, a partir de janeiro de 2020, a Fundação Ezequiel Dias (Funed), de Minas Gerais, passará a fornecer antídoto para 80% das serpentes, e só então há uma previsão da produção plena no país. Ele pediu o apoio do senador Confúcio para ajudar politicamente no Congresso Nacional a cobrar uma atenção especial para o problema.

“Eles pediram apoio, pediram socorro. O Ministério está pedindo socorro. Pelo que ouvi aqui dos jovens técnicos da Secretaria de Vigilância em Saúde, eles querem uma ação política, diante de uma situação grave como esta, que atormenta o Centro-Oeste e particularmente o Norte brasileiro”, afirmou o parlamentar.

 

 

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