POEMA (Justinavida)

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POEMA (Justinavida)

1º de outubro de 2005
Confúcio Moura

Toda cidade tem seus loucos de medianos aos quase normais.
Acho que ainda não há tecnologia com medidor de normalidade
Nos cantos da vida, (sertão onde nasci,)
Justina subia a rua conversando sozinha com um balde de leite à cabeça
Ela tinha serventia de carregar cargas de lenha e potes de água também
Um vestidão de chita, folgado, nada por baixo dele e se via por transparência suas intimidades indiferentes
Tudo que era dela ela oferecia
Ouvia vozes que lhe faziam xingar e suas visões de alegria e encanto.
Isto lhe bastava

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