Organização social, simples definição: – “uma festa para trinta crianças, está aqui cem reais. Compre tudo, faça a festa, devolva dez e me traga a nota fiscal”. Assim foi feito, cuscuz feito em casa, refrigerantes, sucos, pães com recheios, pirulitos e bolas coloridas. Isto é organização social: fazer um serviço criativo, bem feito, barato, movido por forte desejo de ajuda e que o Estado deve ser parceiro.
Quem faz isto em nosso país? – As igrejas, pastorais, cooperativas, associações de moradores, APAES, alcoólicos anônimos, maçonaria, Lyons, entidades do terceiro setor (com amplitude diversa de ação). Inclui as ONGS (Organizações não Governamentais), que têm no mundo inteiro e prestam fantásticos serviços.
Veja a importância da organização Médicos Sem Fronteira. Cruz Vermelha Internacional. Defesa e proteção dos animais. E aqui, coloco no mesmo cesto as entidades que podem ajudar o Estado ser mais eficiente, como as Santas Casas, o trabalho da Irmã Dulce em Salvador e muita coisa mais, que a minha vista não alcança agora.
O Estado é burocrático, lento, desrespeitoso, caro. Deixar de lado o preconceito, fiscalizar serviços e convidá-los a participar deste Brasil novo que tem necessidade de ser destravado. Estas autarquias brasileiras são vergonhosas. Raros são os bons exemplos. Agora, some o valor em reais, investidos em causas sociais diversas neste país, para se observar, o quanto é valioso todo este trabalho feito sem propaganda, sem exibicionismo, sem discursos.