Não há limite geográfico dentro do estado para o senador que busca a radiografia da vida de famílias distantes mais de 800 quilômetros da Capital. Sentindo-me nessa obrigação, há algum tempo eu previa esta viagem, finalmente a realizei, acompanhado por meus assessores. Estive na semana passada nas comunidades indígenas e ribeirinhas dos rios Mamoré e Guaporé, entre os municípios de Guajará-Mirim e Costa Marques.

Ouvi, algumas vezes, um desabafo dos líderes que nos recepcionaram. Eles me disseram: “O senhor é o único que veio aqui.” Eu faço política com os pés no chão, indo a campo, ouvindo de perto. Povo é prioridade. Assim fazia quando governei o estado.

Na condição de representante de Rondônia, tinha certeza de que esses longínquos lugares foram habitados há séculos por ancestrais das pessoas que atualmente la estão e merecem a minha atenção. Para elas, desde o início do mandato, dirijo a atenção e entrego obras de infraestrutura de saneamento básico, organização comunitária, educação de qualidade e novas tecnologias, incluindo a de comunicação.

Imagine: entrei na casa na Baia das Onças e a professora me relatou que ali funciona a escola. Isso é motivo para buscarmos toda melhoria possível.

Governei Rondônia, sendo o primeiro a promover cursos e concursos destinados à formação de professores indígenas; contratei-os e os incluí no mesmo escalão dos demais. Construí dezenas de escolas indígenas. Nomeei um coordenador de Educação Indígena que até hoje permanece no cargo, o Sr. Antônio Puruborá.

Da mesma forma, meus secretários de Planejamento, Saúde, Sugesp e Casa Civil organizaram em 2017 o Barco de Saúde Walter Bártolo, que trabalhou pelo resgate do atendimento àquelas pessoas, a partir da Aldeia Deolinda. Segundo os beneficiados, a região viveu momento especial após tantos anos esquecida.

Na semana passada, minha visita aos indígenas e ribeirinhos dos rios Guaporé e Mamoré durou três dias intensos de escuta, trocas e muito aprendizado com populações que vivem em áreas de difícil acesso. A jornada foi longa, por estradas e rios. Valeu a pena ter ido. Contem comigo em tudo o que estiver ao meu alcance no Senado e no Governo Federal.

Água na aldeia

Em abril deste ano recebi um vídeo emocionante do cacique José Maria agradecendo pelos investimentos na Aldeia Bom Jesus, em Guajará-Mirim. E no final da semana passada alegrei-me ao verificar pessoalmente os 16 pontos de captação de água tratada que estão melhorando a vida das famílias indígenas da região.

Água é dignidade, saúde e futuro. Ver o impacto direto do nosso trabalho aquece o coração e reforça o compromisso com quem mais precisa.

Mais R$ 5,3 milhões para Guajará-Mirim

Estive uma vez mais em Guajará-Mirim, e desta vez confirmei a boa nova à sua população: o Tribunal de Contas da União autorizou a ponte binacional sobre o Rio Mamoré, ligando a cidade à sua homônima, Guayaramerín (Beni, Bolívia).

Contudo, não cheguei de mãos abanando. Fizemos a entrega oficial dos recursos provenientes de uma emenda no valor de R$ 800 mil para investimentos em saúde, fortalecendo o atendimento básico e melhora nas condições de trabalho dos profissionais da área.

Ao mesmo tempo, anunciamos R$ 1 milhão para dar continuidade às cirurgias de vista, garantindo mais qualidade de vida para quem aguarda por esse procedimento tão necessário. E mais R$ 3,5 milhões para a construção de um barco de transporte fluvial, que atenderá comunidades ribeirinhas e indígenas da região, facilitando-lhes o acesso a serviços essenciais.

Orla de Porto Velho e Vale do Cuniã tem o meu apoio, porque fortalecem o turismo

Recebi, durante audiência quarta-feira (16) um diagnóstico sobre o turismo na Capital e no Vale do Cuniã. O documento foi trazido pelo secretário municipal da Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho de Porto Velho, Paulo Moraes Júnior, e o secretário adjunto, Aleks Palitot,

Eu acredito no projeto de revitalização da Orla do Rio Madeira. Trata-se de uma iniciativa fundamental, pois o turismo orgulha a cidade. Essa área da orla é considerada o berço de Porto Velho, uma das razões pelas quais eu me comprometo a obter recursos para financiar parte das obras.

Acredito que Porto Velho vem se tornando cada vez mais atraente, no que contribui seus recursos naturais no Vale do Cuniã e ao longo do Rio Madeira.

Pela retomada das obras dos hospitais de Cacoal e Espigão do Oeste

Em audiência com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha cobrei a imediata retomada de duas obras importantes para Cacoal e Espigão do Oeste: os hospitais municipais iniciados e paralisados há anos. De Cacoal acompanhou-me o prefeito Adailton Fúria (PSD).

Eu disse ao ministro que as obras estão paradas há mais de oito anos, causando grande prejuízo à população. Queremos a conclusão desses hospitais. Neles já foram investidos cerca de 30% dos recursos públicos. Faltam leitos adequados, as pessoas sofrem. Cacoal é uma cidade polo e precisa, além dos hospitais regionais, de sua própria estrutura municipal de saúde. E da mesma forma, Espigão do Oeste.

Estou na lista dos 100 influentes, motivo de honra

Sou o terceiro senador mais influente no Congresso – o único parlamentar de Rondônia presente na respeitada lista do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), que me indicou como um dos cem parlamentares mais influentes do Congresso Nacional.

Esse reconhecimento mostra que o meu trabalho por Rondônia e pelo Brasil tem resultados concretos. Trabalho sério, com propósito e compromisso com o nosso povo.

O levantamento do Diap avalia a capacidade de articulação, formulação de propostas, influência nos debates e liderança nas votações.

Uma próspera nova semana a você e sua família.

Com o meu fraterno abraço

CONFÚCIO MOURA
Senador por Rondônia. Presidente do Diretório Estadual do MDB