O salto no escuro (uma história da pandemia COVID-19) Capítulo 25

O salto no escuro (uma história da pandemia COVID-19) Capítulo 25

“Se cuide”. Frasinha curta, mas que as pessoas queridas sempre recomendam. Porque já estamos chegando à primavera. Virão as flores em pencas. o período do cio dos animas do mato. Das aves. Período em que a natureza se esbalda. Até parece que dentro da gente também floresce.

Enquanto isto, o que não se esperava tanta demora, ainda está bem presente: o bendito ou maldito coronavírus. Ontem (dia 17 de setembro) tive nova recaída, fiquei triste demais, a morte do Pastor Nels (Igreja Assembleia de Deus) de Ariquemes. COVID-19.

Mas, eu ligo daqui de Brasília, e o “se cuide”é a recomendação mais constante. As escolas ainda estão fechadas.E virou um briga de foice entre pais e prefeitos. Ninguém, sabe o que fazer. Saiu o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Amazonas, Piauí, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Paraná e Goiás – atingiram a meta.

Quatro Estados do Nordeste, o que significa que a educação no Brasil tem jeito. E como sempre falo, deve vir subindo o morro, de baixo pra cima, dos municípios até que haja um contágio (no bom sentido) entre eles. Mucambo (Ceará) foi a cidade brasileira com melhor desempenho, nota 9,4. Show de bola. Em Rondônia o vencedor foi Nova Brazilândia.

Mas, “se cuide”que a COVID-19 está solta, como uma praga sobre a humanidade. Ainda não choveu aqui em Brasília, algumas “pancadas”esparsas pelo país. Uma seca de estorricar. O nariz seco. Os olhos ardem. O fogo consome o Pantanal, o Cerrado e Amazônia.

A gente vai chorando aqui por baixo. Há tanta coisa para nos emocionar! Os bares estão cheios. As praias também. Nas periferias a situação é dramática. Tud0 é muito próximo, geminado, estreito, barracos e tem gente passando fome. A proposta número dos novos candidatos a prefeitos – será de não permitir que ninguém passe fome em seu município. E que a educação seja a reforma número um.

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