Há um apego enorme por bobagens. Inutilidades. Fantasias. Mais ou menos há de se colocar em castelos de contos de fadas. Histórias de reis e rainhas quando não se tinha TV, Internet e nada disto que se tem hoje. Havia o contador de histórias, que representava tão bem, que meninos tinham que dormir com os pais, na mesma cama, como medo dos bichos e fantasmas contados na noite.
Assim também, são o apego a privilégios. Uns têm e maioria não tem. E se apega a isto tudo, como se fosse um castiçal de ouro, uma logomarca de família, um título de nobreza, adquirido numa eleição livre ou comprado no tempo do Império brasileiro (conde, visconde, barão, coronel, capitão).
Aqui e ali, espontaneamente, vai-se vendo gente diferente na política. Despojada. Neste Brasil continental, de política tão desacreditada. Em Rondônia, poderia destacar alguns estóicos, que ainda estão na atividade ou que já saíram – Gabinetes enxutos. Verbas de mandato dispensadas, no todo ou em parte. É por aí o caminho. Duro caminho. Pedregoso. Que o nosso país deve palmilhar. Passo a passo.