O caos no INSS

O caos no INSS

Não tinha notado ainda que o Lucídio, mototaxista de Ariquemes, estava cheio de razão. Ele me parou na rua e foi direto ao assunto:  “que eu tomasse providências”, porque a repartição do INSS do município não atende ninguém, quando muito, serve para agendamentos e levar o povo com a barriga.

No mesmo dia, entrei em contato com o pessoal do meu Gabinete em Brasília, para fazer um expediente ao Ministério da Previdência Social, especialmente ao INSS, transmitindo a reclamação do Lucídio. E parece, que daquele dia em diante, pipocou no Brasil inteiro a mesma reclamação, as filas enormes, devido à falta de organização do órgão que lida com gente doente, pedidos de auxílio-doença e aposentadorias.

Daí pra frente, a cada dia vi o Ministro e ou Presidente do INSS dando explicações esfarrapadas, dizendo que “espera” que a situação seja normalizada daqui a seis meses. Acho que ele falou seis meses por falar, porque, o que se vê é a falta completa de planejamento geral e irrestrito. Órgão sem peritos, sem pessoal técnico, sem gente para atender.

A senhora que é responsável por este setor, coitada, mais perdida do que “cego em tiroteio” falou, falou e não disse nada. Que ainda não tem solução. Se busca gente em outros ministérios, se contrata serviços de terceiros, este rolo todo, conversa de “cerca lourenço”, termina que o INSS está caótico.

Não há outra alternativa, trate logo de contratar empresas e colocar o pessoal para trabalhar. Porque concurso demora. Há promessa da equipe econômica que está proibido abrir concurso no Brasil. Então, só resta a contratação de serviços de terceiros. E isto também demora. Gente de doutro órgão também não existe.

Que vergonha, hein? Hein? Hein? Que vergonha, pessoal.

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